A criação do gado piemontês no Brasil ainda tem pouca tradição. Com rebanho controlado e origem pura é estimado em 5,7 mil. Os criadores planejam aumentar o rebanho no País até o final do ano, com estimativa de chegar a 38,9 mil cabeças, intensificando o marketing da raça e incentivando o mercado externo. O leilão da raça acontece na quarta-feira (09) durante a 65a Expogrande.
O presidente da Associação dos Criadores de Piemontês (Abcp), José Carlos da Silva, explicou que está sendo fechada negociação com empresários da Itália, com perspectiva de exportação de 700 carcaças por ano do piemontês meio sangue. “É uma maneira de incentivar o aumento da criação”, disse, acrescentando que o lucro nesse mercado chega a ser 35% acima da média angariada dentro do mercado brasileiro.
Entre as vantagens apontadas está principalmente a precocidade de abate. Silva calculou que a média para nelore é de três anos e meio, com peso de 16 arrobas. No caso do piemontês, o período é de dois anos, com pesagem alcançando 18 arrobas. “O rendimento da carcaça em média é 11% maior que em outras raças”.
No leilão, uma das estratégias a serem utilizadas para difundir a criação do piemontês é a apresentação de 22 animais de oito criadores do estado de São Paulo. O evento acontece no Tattersal do Parque de Exposições Laucídio Coelho.
Fonte: Correio do Estado/MS, adaptado por Equipe BeefPoint