A Delegacia Federal de Agricultura (DFA) deve priorizar as ações de vigilância, por meio de barreiras volantes e outros instrumentos de prevenção na fronteira com o Paraguai, na aplicação dos R$ 950 mil que estão sendo liberados para o Mato Grosso do Sul pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os recursos são bem inferiores ao esperado pela DFA, de R$ 2 milhões, segundo informado no dia 1o de setembro pelo delegado José Antônio Roldão e ainda muito menores que os R$ 5 milhões que foram pleiteados.
O momento, afirma, é de definição com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) sobre quais ações serão priorizadas. Além do trabalho na fronteira, Roldão afirma que é possível que haja investimentos em aparelhagem de laboratórios. De acordo com ele, a ação que vem sendo desenvolvida na fronteira, desencadeada diante da suspeita de febre aftosa do lado paraguaio, tem obtido sucesso. “Não temos impedimentos ou restrições políticas. É a política de boa vizinhança”, afirma. Além de vacinação de reforço está havendo o rastreamento de animais na faixa de 50 quilômetros da fronteira.
Fonte: Campo Grande News (por Fernanda Mathias), adaptado por Equipe BeefPoint