Estado avalia que o gado já foi vacinado em novembro de 2010 e maio deste ano com uma cobertura vacinal de 99% na região de fronteira. Após conversas com o Ministério da Agricultura, foi concluído que a cobertura vacinal é mais do que suficiente.
A secretária de Produção e Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa, disse que não há “explicação técnica” nem necessidade de antecipar a vacinação de novembro para outubro no Estado do Mato Grosso do Sul. A possibilidade foi aventada pelo ministro da Agricultura Mendes Ribeiro esta semana como uma forma de prevenir o contágio do rebanho brasileiro após o surgimento de um foco de febre aftosa no departamento de San Pedro, no Paraguai.
“Avaliamos que o gado já foi vacinado em novembro de 2010 e maio deste ano com uma cobertura vacinal de 99% na região de fronteira”, disse a secretária. “Durante as conversas com o Ministério da Agricultura, chegamos à conclusão de que a cobertura vacinal é mais do que suficiente”, afirmou. “Caso mudemos de ideia, o Estado é independente para tomar essa atitude. Mesmo assim estamos trabalhando em conjunto e temos toda a estrutura pronta para antecipar, caso necessário”, disse.
O Ministério da Agricultura informou ontem que decidiu sacrificar os animais encontrados soltos no lado brasileiro da fronteira com o Paraguai, que tenham brincos de identificação paraguaios.
O presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa-Sindical), Wilson Roberto de Sá, reconheceu as deficiências na fiscalização da fronteira. “O problema do tráfego de animais na fronteira está acontecendo e é uma preocupação de todos, inclusive dos fiscais”.
Segundo ele, o número de fiscais agropecuários na região do MS é insuficiente e os recursos também chegam muito devagar. “Temos notícias que os funcionários do Iagro não possuem recursos”, disse Wilson. Maria Cristina Carrijo, diretora-presidente do Iagro, negou as informações. Segundo ela, a entidade recebeu R$ 16 milhões do Ministério da Agricultura em agosto. “Não tem essa conversa de estar sem recurso, não”.
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Uma verdade que sempre escutei é que a aftosa no Paraguay e norte da Argentina é endemica. Para vírus não existe barreira sanitária, anda mais quando a fiscalização é ineficiente. A aftosa é somete uma barreira comercial,inventada pelos ingleses, que sofreram a contaminação de seu rebanho por carne com osso importada da Argentina há 80 anos atrás. Não existem relatos clínicos de contaminação para o ser humano. O Paraguay virou trader de carne somente pelo praço baixo e não por qualidade, agora os Russos e Arabes que levantaram este mercado alternativo que paguem o verdadeiro valor da proteina bovina.
Olá Eduardo,
Um detalhe importante, é que pré-aftosa, o preço do gado paraguaio estava mais alto que o boi brasileiro, em especial do MS e RS. Ou seja, as exportações não estavam embasadas apenas em preço baixo.
Em relação a aftosa como barreira sanitária, concordo com você.
Abs, Miguel
As ações do governo até o momento são ineficazes. Como controlar tráfico de armas, drogas e agora bois numa fronteira seca enorme com o mesmo efetivo policial?
Saiu nota do MAPA dizendo que não irão antecipar a vacinação, mas também para uma faixa de fronteira só de 15 km não surtiria efeito mesmo!
Saudações,
Rodrigo Paniago
Pessoal,
Estive esta semana em varias estradas do RS e a todo tempo barreiras do exército…..abordando tudo que era coisa….eu depois perguntei se haveria alguma manobra nas fronteiras para a questão da Aftosa e disseram que sim, mas não sabiam do que se tratava……Pode?
Abraço
OBS: Ribamar e Gilete, abraço pro ceis…..Omazzo