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MS: entidades criticam embargo europeu

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), Ademar Silva Junior, a decisão da UE é por restrições comerciais e não sanitárias. "Com a restrição, fica claro que a nova rastreabilidade precisa ser revista. Os países da União Européia não aceitam o novo sistema", criticou Ademar.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), Ademar Silva Junior, a decisão da UE é por restrições comerciais e não sanitárias. “Com a restrição, fica claro que a nova rastreabilidade precisa ser revista. Os países da União Européia não aceitam o novo sistema”, criticou Ademar.

Conforme a notícia divulgada pela Agência Estado, a Europa enviará uma nova missão veterinária no próximo dia 25 de fevereiro ao Brasil, para novas vistorias. Até a conclusão do relatório sobre estas vistorias nenhuma carne nacional poderá entrar no mercado europeu. O Itamaraty já prevê a interrupção das exportações brasileiras por cerca de 2 meses, o que causará prejuízos incalculáveis ao País.

Apesar de Mato Grosso do Sul já estar impedido de exportar carne à Europa, junto com São Paulo e Paraná, por questões sanitárias, o presidente da Acrissul (Associação de Criadores de MS), Laucídio Coelho Neto, se manifestou em prol da pecuária nacional, repudiando o fato dos europeus anunciarem o embargo à carne brasileira.

“Isso me parece barreira comercial. Pretexto para barrarem nosso produto em favorecimento ao deles, o que acredito ser uma prática desleal de comércio”, disse o presidente. Para Laucídio, a União Européia vem complicando cada vez mais a relação com o Brasil quando o assunto é compra de carne.

Para se ter uma idéia da dificuldade, antes, no Sisbov, cerca de 80 mil propriedades estavam cadastradas. Agora, com o Eras, o número fica em torno dos 10 mil.

Laucídio Coelho acredita que o governo brasileiro deva agir como o ex-ministro da agricultura, Pratini de Moraes, quando o mesmo fato ocorreu em sua gestão. “Devemos reagir à altura e suspender a importação de alguns produtos deles como Pratini fez frente à mesma situação no passado”, disse. Na época o então ministro suspendeu a compra de produtos como vinhos importados da Europa.

As informações são da Famasul e da Acrissul.

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