O esforço conjunto dos produtores e autoridades sanitárias brasileiras e do Estado de Mato Grosso do Sul para garantir a permanência do status sanitário, agradou os técnicos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que visitaram a região de fronteira desde a última quinta-feira (05). O objetivo da missão é avaliar as ações sanitárias recomendadas no relatório da organização durante a última visita em 2007.
O esforço conjunto dos produtores e autoridades sanitárias brasileiras e do Estado de Mato Grosso do Sul para garantir a permanência do status sanitário, agradou os técnicos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que visitaram a região de fronteira desde a última quinta-feira (05). O objetivo da missão é avaliar as ações sanitárias recomendadas no relatório da organização durante a última visita em 2007.
Uma das recomendações era a implantação em regime de urgência da Zona de Alta Vigilância em uma faixa fronteiriça de 15 km dentro do Brasil, da Bolivia e do Paraguai, elaboração de normas conjuntas, além da harmonização dos períodos de vacinação do rebanho com os países vizinhos. Esse avanço sanitário só foi possível mediante a liberação dos recursos pelo Ministério da Agricultura (Mapa), extremamente necessário para aparelhar a Agência de Defesa Sanitária Estadual. Esta é a primeira visita da OIE ao Estado depois da recuperação do status sanitário de “área livre de febre aftosa com vacinação”, em julho do ano passado.
Os integrantes da missão vieram de Buenos Aires, Argentina, onde está a sede regional da OIE nas Américas. Assim que chegaram a Campo Grande, embarcaram para Corumbá, onde deram início aos trabalhos na Agência de Defesa Sanitária Estadual (Iagro). No sábado realizaram visitas a Zona de vigilância da Bolívia. No domingo, seguiram para Ponta Porã onde participaram da abertura da Exporã.
Em Ponta Porã, os técnicos da OIE conheceram as instalações físicas do escritório da Iagro e os equipamentos que compõem o sistema de atenção animal do Estado (Saniagro). A equipe foi recebida pela Secretária de Estado da Produção e Turismo, Teresa Cristina da Costa, pelo Superintendente Federal de Agricultura, Orlando Baez, pelo Diretor Presidente da Iagro, Roberto Bacha, e Juliana Fernandes, Chefe da Divisão Técnica da SFA/MS. Na sequência foram apresentados os detalhes de funcionamento do sistema informatizado (Saniagro), passo a passo, e a metodologia de identificação (brincagem), acompanhamento da movimentação de animais, GTA eletrônica, sorologia e a sistemática de fiscalização através de barreiras fixas e volantes. No período da tarde, a equipe visitou duas fazendas próximas de Ponta Porã, Fazenda Capão Bonito e a Fazenda Jaguarundy. O objetivo das visitas a campo foi conferir na prática a funcionalidade do sistema e a aplicabilidade das ações sanitárias junto aos produtores da ZAV.
“Acreditamos que os técnicos da OIE vão aprovar a evolução sanitária estadual, a exemplo das últimas missões que recebemos”, declarou Elvio Pattat Cazola, Chefe do Serviço de Sanidade Animal da SFA/MS.
“Cumprimos o nosso papel e realizamos o dever de casa”, só nos resta aguardar o relatório final da OIE e do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP). Estamos otimistas com a evolução dos trabalhos realizados no Estado, esperamos que em breve possamos exportar para a União Européia”, declarou o Superintendente Orlando Baez.
As informações são do Serviço de Defesa Agropecuária (SEDESA) – SFA/MS, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Pois é. Melhor aguardar o relatório “final” dos auditores, afinal êles tem experiência sufuciente prá saber se foi apenas a apresentação de uma “lição de casa”, ou se os procedimentos refletem a operação rotineira das propriedades auditadas.
Devemos considerar que fotos baseadas em “PhotoShop” não podem ser classificadas como imagem real das modelos nele apresentadas.
Vamos torcer para que o manejo normal das propriedades auditadas seja realmente da forma como foram apresentadas, do contrário a maquiagem de desfaz e em pouco tempo a realidade aparece, e nos revoltaremos com o rigor das exigências descabidas dos tais auditores.