Comissão da Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e representantes dos Sindicatos Rurais concordaram em analisar exemplo de vacinação oficial do Paraguai no combate a febre aftosa.
Na reunião técnica da Comissão da Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), os representantes dos Sindicatos Rurais concordaram em analisar exemplo de vacinação oficial do Paraguai no combate a febre aftosa. A vacinação oficial, como é chamada no Brasil, será analisada pela comissão e adaptada a realidade sul-mato-grossense. “Tudo que for um bom exemplo e uma boa prática no combate a doença, nós produtores vamos realizar”, adiantou o presidente da Famasul, Ademar Silva Júnior.
O presidente da Senacsa, Hugo Corrales, explicou que na vacinação oficial implantada no Paraguai existe o acompanhamento de um profissional que acompanha toda a vacinação. Segundo o presidente da Famasul, “toda a vacinação será assistida por um profissional, inclusive nos assentamentos, nas áreas indígenas e também nos animais urbanos”.
A proposta é a implantação da vacinação oficial no perímetro dos 15 quilômetros da fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Para o presidente da Iagro, Roberto Bacha, o Brasil teve grande evolução no combate a febre aftosa, ele destacou que, “há 20 anos, o estado tinha por ano uma média de 170 a 180 focos da doença. Hoje, isso não existe mais”.
Na reunião ficou decidido que a comissão analisará a proposta da implantação da vacinação assistida ou não na faixa de fronteira. Os representantes dos produtores rurais paraguaios prometeram colaborar com as ações. As informações são da Famasul.