A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) estuda mais uma medida que atende pleito antigo do setor produtivo: desobrigar o produtor de devolver frascos de vacina antiaftosa, exigência após cada etapa de vacinação, junto do documento que comprova número de animais na propriedade.
O diretor-presidente do órgão, João Cavalléro, diz que não existe mais justificativa técnica para a devolução de frascos.
Ao lado dessa medida, o governo também estuda suprimir uma das três etapas da imunização, a de bezerros, que ocorre em fevereiro. A idéia é retirar a etapa de vacinação de fevereiro, que atinge animais de zero a 12 meses, passar a de novembro, que vai de mamando a caducando, para maio e a de maio, envolvendo animais de 12 a 24 meses, para novembro.
Este é o início de um caminho que será percorrido rumo ao status de área livre de febre aftosa sem vacinação. Esta é a condição para ingressar em mercados importantes como o Japão e os Estados Unidos.
A mudança pode proporcionar ao produtor rural economia de cerca de R$ 17,5 milhões, considerando rebanho de sete milhões de bezerros e custo de R$ 2,5 por animal, somando vacina, taxa e mão-de-obra, segundo o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Laucídio Coelho Neto.
Fonte: Campo Grande News (por Fernanda Mathias), adaptado por Equipe BeefPoint