Nesta terça-feira, aconteceu em São Paulo uma reunião entre diretores do frigorífico Independência e representantes das federações da indústria e da agricultura do Mato Grosso do Sul para avaliar alternativas que permitam a reabertura de unidades naquele Estado.
Nesta terça-feira, aconteceu em São Paulo uma reunião entre diretores do frigorífico Independência e representantes das federações da indústria e da agricultura do Mato Grosso do Sul para avaliar alternativas que permitam a reabertura de unidades naquele Estado.
Sérgio Longen, presidente da Federação da Indústria do Estado do Mato Grosso do Sul, disse que a reabertura esbarra na questão de como dar garantias aos pecuaristas de que irão receber débitos passados. Uma possibilidade a ser analisada, disse, é incluir os fornecedores de boi no processo de recuperação judicial.
Outra opção levantada seria a adiantamento de recursos por clientes tradicionais para que o Independência possa pagar pelos bovinos. Segundo Longen, também foi discutida a eventual utilização de créditos tributários acumulados nas operações de exportação pelo frigorífico. O Independência retomou, semana passada, parcialmente, o abate em Janaúba (MG), mas as demais unidades da empresa, que tem dívidas de R$ 3,2 bilhões, seguem fechadas.
Na segunda, o pecuarista goiano Anaurus de Oliveira, pediu à Comarca de Cajamar, a falência do Independência e o indeferimento do pedido de recuperação judicial. Ele questiona o fechamento de unidades, as demissões e a concessão de mais prazo para a empresa entregar documentos referentes ao pedido à Justiça. O prazo final para entrega é 27 de abril.
A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Tem que falir e rápido. Seriedade é palavra desconhecida pelos gestores deste frigorífico caloteiro.
Boa-noite,
È muito complicada a situação pela qual se resume esta história, de um lado os pecuaristas que trabalharam duro para venderem seu produto e não receberam, de outro uma empresa que tenta um acordo, uma solução, para que tudo se acerte.
Acredito que o frigorífico esteja tentando uma solução para pagar o que deve e continuar seu trabalho também, neste percurso todos esquecem do que fez com que isso acontecesse, vai continuar hoje, o Independência amanha será quem? Ou o que?
Perecemos há muito tempo, por vários motivos isso é “liberdade” estando presos a um sistema que leva uma empresa sadia de 40 anos a desabar em meses.
Enquanto estamos jogando pedrinhas um nos outros, temos que achar uma solução de punho forte para que isso não aconteça nem no frigorífico nem na pecuária nem nas nossas famílias.
Somos todos seres humanos que merecemos uma vida digna para vivermos em paz.
Estou torcendo muito para que o Independencia retoma suas atividades em Senador Canedo/Go.
Realmente é um situação complicada, mas quem não conheceu outros frigorificos menores que simplesmente deram calote e sumiram do mapa, pelo que conheço o Independencia, seus diretores e donos, vejo que estão fazendo de tudo para solucionar da melhor forma.
Espero que os mesmos voltem a funcionar logo, para que se tenha um equilibrio neste mercado e não a concentração desse setor. Ouvi dizer que Marfrig ta negociando para assumir o Independencia, uma verdadeira queda de braço de ferro.
Claudio dos Reis, muito bonita suas palavras, mas discordo, pois nossa carne dos bois abatidos esta industria comercializou e deve ter recebido por isso, então nada mais justo do que pagar seus fornecedores, pois até agora não vi nada de que dissese o contrario, se são pessoas idoneas e de boa indole, que por motivo de mercado levaram calotes que o apresentem, pois não foi o que foi dito pelos seus diretores quando do churrasco de abertura da unidade de Nova Xavantina, se vangloriaram de que tratavase de uma industria familiar e muito solida, será que não abriram muito as pernas e a calça rasgou?
quem não tem divida que atire a primeira pedra.O independencia esta sim,passando por uma situação bastante complicado mais ñ quer dizer que temque pedir falecia.e simachar uma maneira de resouver a situação.comoa sadia 40anos e esta mal da perna,como ppode acontecer com a jbs que hoje ea maior do mundo mais amanhã quem sab?
Caro colega, Claudio dos Reis, você falou que “Enquanto estamos jogando pedrinhas um nos outros, temos que achar uma solução de punho forte para que isso não aconteça nem no frigorífico nem na pecuária nem nas nossas famílias.”
Ok! Te entendo, mas me diga uma coisa: – alguém da empresa conversou com você sobre o que está acontecendo? Algum diretor? Eles quando cortaram sua cesta basica eles te falaram antes? Eles te deram explicações?
Colega, nenhum momento a empresa se manisfestou com os funcionarios, nenhum momento a empresa reuniu os funcionarios para falar alguma coisa e você vem com esse papinho que temos que nos unir! Viva a realidade!
Srs.
Na realidade sou apenas uma formiga trabalhadora, falo o que conheço da vida e tenho muita fé, de que tudo melhore, e principalmente que se acerte as dividas com nossos fornecedores e amigos até familiares, sinto uma crise de perto, tenho pouco tempo de empresa, esta me ajudou muito e estou vendo muito esforço de todos que permaneceram para que se faça o certo.
me preocupo como um todo, não com minha cesta, mas com toda a classe, desde o peão até os maiores donos dos frigoríficos, até com os animais que estão no pasto, pois são frutos do seu trabalho e esforço, desejo de coração que todos fiquem bem esta e minha informação e realidade.
Me lembro de um estudo de ação e reação, estamos passando pela ação, ainda tenho receio da reação que virá, é disto que falo e peço para que todos se unam antes que seja tarde.
Não protejo uma idéia e sim um ideal o bem estar comum do ser humano.
Agora você esta com um papo mais elaborado “formiguinha” Cláudio Dos Reis, esse seu discurso foi de um funcionário puxa saco, já pensou, se a empresa não se manifesta, não dá explicações para seus colaboradores como que você quer resolver, já que você se sente uma formiguinha porque esse discurso “Enquanto estamos jogando pedrinhas um nos outros, temos que achar uma solução de punho forte para que isso não aconteça nem no frigorífico nem na pecuária nem nas nossas famílias”?
Que eu saiba formiguinha fica trabalhando para a rainha crescer!
Um abraço.
Venho acompanhado de perto esse desenrolar, das tratativas para todos chegarem ao bom termo, quanto a retomada das operações do Independêcia, que por sinal é necessária por uma séries de razões.
Não quero ser dono da verdade, mas se pudermos ajudar, “ou melhorar” as idéias, será bom para todos.
Quero fazer uma pequena sugestão aos “diretores” deste frigorífico que são as seguintes.
Acredito que todo credor é importante perante a lei, mas o credor pecuarista esse é fundamental, pois e o oxigênio da industria.
1º Os proprietários e acionistas da empresa, tem que reunir os pecuarista e sugerir a seguinte proposta: Os créditos que os mesmos tem a receber sera paga da seguinte forma. Parte de cada crédito individualmente, sera transformada em ações da empresa num “percentuala ser combinadoem de +ou – 40%” de cada credito como já disse em ações “preferencial” que serão recompradas no prazo também a ser estudado de no “máximo 4 anos” com a coreção patrimonial da empresa assim sendo se tornarião acionista do Independência pelo prazo máximo já estipulado durante a conveção de credores. O restante que é de ” 60% ” sera liquidado no prazo que é de ” 30% a partir de 15 meses ” e os outros “30% em 30 mêses”. Esses prazos são uma mera sugestão pois o Indepedência tem que ter folego para começar a andar com as suas proprias pernas. Acredito que com essas atitudes “ou se alguém tiver uma idéia melhor” que a esponha neste site para o bem de todos. Essa sugestão tem que ser levada na reunião de credores para ser balizada por todos. Tenho a certeza que o Independêcia tem sim condições de sair deste “embrolhio” em que está. Caso isso possa acontecer, ai começa o processo de “desmobilização” de ativos não necessários ao bom andamento da “recuperação judicial”. Como disse no começo, não sou dono da verdade, mas também não é se atirando pedra que vamos chegar a algum lugar.
Há pouco tempo fui removido para um entreposto do Independência em Santos. Logo em seguida a empresa entrou em crise. Desde então acompanho o esforço da recuperação. Vi gente boa, honesta e trabalhadora sendo demitida.
Espero que retomem o rumo e recontratem o mais breve possível.