Lei sancionada pelo governador de MS, Zeca do PT, cria a Zona de Fronteira de Proteção Sanitária para Pecuária Bovina, onde todo o gado deverá ser rastreado e ter atestado sanitário emitido por profissionais credenciados devidamente autorizados pelo poder público. O objetivo é reforçar a fiscalização na divisa.
O Estado vai elaborar um programa para implantação do sistema de rastreabilidade animal na zona de fronteira, buscando mecanismos que garantam acesso aos assentamentos rurais e aldeias de pequenas e médias propriedades.
Para o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Laucídio Coelho Neto, mesmo sem conhecer o conteúdo da lei, a exigência é uma excelente alternativa para controle sanitário na região, porém, os produtores não podem arcar sozinhos com os custos da sanidade no Estado.
Segundo ele, o custo total da rastreabilidade gira em torno de R$ 15 por cabeça de gado. “A fronteira é de responsabilidade do governo federal. Diante da situação de crise que estamos enfrentando, espero que ele assuma os custos destas ações sanitárias a serem realizadas do lado de cá da fronteira”, afirmou em reportagem de Marco Antônio Gehlen para o Correio do Estado/MS.
A lei ainda precisa ser regulamentada, segundo reportagem de Fernanda Mathias para o Campo Grande News.
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Fico admirado como os políticos resolvem os problemas Brasileiros tão facilmente. Com uma lei desta, está resolvido. Eu tenho só uma dúvida: estes animais que entram do Paraguai possuem nota fiscal, Iagro (documentação de vacinação) tudo em perfeita ordem?
Como conseguem isso? Quem arranja estas notas? Isso ninguém pergunta. Por que o rastreamento vai mudar alguma coisa? O que é necessário fazer, é muito simples, vistoriar sítios no estado que produzem bezerros inexistentes e mancomunado com servidores públicos, legalizam estes animai. São sítios que possuem mais de 30 vacas por alqueire, produzindo bezerros só no papel.