Os governos federal e estadual estão avaliando medidas compensatórias para evitar prejuízos aos pecuaristas que tenham fazendas na região fronteiriça do MS com o país vizinho. "Os governos estão estudando uma forma de compensação como medida para impedir possíveis prejuízos", disse o secretário da Defesa Agropecuária. Na zona tampão, o trânsito de animais e seus produtos é controlado rigorosamente para que não haja propagação da doença.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gabriel Alves Maciel, reúne-se neste sábado (10/02), em Campo Grande, com o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, para discutir as regras da zona tampão na fronteira do Estado com o Paraguai. O objetivo dos governos federal e estadual é criar uma área de proteção contra a febre aftosa no território brasileiro. A medida é uma das exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para que o MS volte a ser considerado como livre da doença com vacinação, o que permitirá seu reingresso no comércio internacional de carne bovina.
Além de Maciel e Puccinelli, vão participar da reunião o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Jamil Gomes de Souza, e representantes dos pecuaristas sul-mato-grossenses e dos sindicatos rurais estaduais. Há um consenso entre os setores público e privado que o MS precisa tomar medidas preventivas para proteger o seu rebanho bovino – o segundo maior do País, com cerca de 26 milhões de cabeças. A fronteira do MS com o Paraguai tem 1.104 quilômetros – 409 quilômetros de fronteira seca e 695 fluvial.
Os governos federal e estadual, adiantou Maciel, estão avaliando medidas compensatórias para evitar prejuízos aos pecuaristas que tenham fazendas na região fronteiriça do MS com o país vizinho. “Os governos estão estudando uma forma de compensação como medida para impedir possíveis prejuízos”, disse o secretário da Defesa Agropecuária. Na zona tampão, o trânsito de animais e seus produtos é controlado rigorosamente para que não haja propagação da doença.
As informações são do Mapa.
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No site oficial da OIE não encontrei nada, nenhum tipo de referência à exigência dessa entidade, de criação dessa Zona Tampão, nem qualquer outra referência, recomendação ou comunicação ao Brasil ou ao MS sobre esse “caso”.
Li, em algum site, que teria talvez havido uma recomendação verbal ao nosso querido representante na OIE.
Uai! Conversa ao pé do ouvido também é oficial? Também vale?