A Operação Boiadeiro foi iniciada com apenas 26% da verba necessária para que o guarnecimento da fronteira do MS com o Paraguai, no sentido de evitar contrabando de gado, ocorresse em 100% dos pontos estratégicos. São necessários mais R$ 300 mil.
Segundo informação do secretário estadual de Produção e diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), José Antônio Felício, foram liberados R$ 105 mil, suficientes para instalação de cinco postos de verificação: dois em Paranhos, um em Sete Quedas, um em Aral Moreira e um em Coronel Sapucaia.
Porém, estudos do setor de inteligência e logística do Exército apontam necessidade de cerca de 20 barreiras, o que demandaria aplicação de recursos na ordem de R$ 400 mil. Diante dessa constatação, o governo estadual em parceria com a Delegacia Federal de Agricultura (DFA) está articulando a destinação de mais recursos para a operação, iniciada ontem com 75 homens do Exército.
Uma proposta feita pelo governo é de que parte dessa demanda seja atendida com os R$ 167 mil devolvidos pela Iagro, relativos ao repasse do ano passado de R$ 1,18 milhão liberados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A devolução ocorreu porque o dinheiro seria destinado À compra de materiais para o Programa de Sanidade Animal (Prosa), que não foram entregues pelo fornecedor.
Hoje haverá mais uma reunião no Paraguai para discutir a suspeita de febre aftosa no País vizinho. Os dirigentes de sanidade animal de lá negam a doença e apresentam laudos positivos para rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR).
Fonte: Campo Grande News (por Fernanda Mathias), adaptado por Equipe BeefPoint