Declarações do diretor da Iagro, João Cavalléro, acusando o Paraguai de exportar aftosa e omitir a doença em seu território, vão parar no Comitê Veterinário Permanente (CVP) do Mercosul. Segundo informou o jornal ABC Color, citado na notícia, o Paraguai, fará um protesto formal contra o Brasil no órgão.
Notícia do Estadão/Agronegócios informou que declarações do diretor da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro), João Cavalléro, acusando o Paraguai de exportar aftosa e omitir a doença em seu território, vão parar no Comitê Veterinário Permanente (CVP) do Mercosul. Segundo informou o jornal ABC Color, citado na notícia, o Paraguai fará um protesto formal contra o Brasil no órgão.
O presidente do Senacsa, Hugo Corrales, viajou ontem para Montevidéu, no Uruguai, onde participa de reunião ordinária do CVP. “Esta não é uma acusação casual. Em menos de um ano, em pelo menos cinco oportunidades [os brasileiros] tentaram nos culpar pelos seus problemas de controle e presença de aftosa”, comentou Corrales em entrevista ao jornal paraguaio.
Diante do anúncio de protesto formal, Cavalléro disse que há muito tempo o comitê tem conhecimento dos problemas sanitários existentes na região do Conesul e nada faz. “Ele [Corrales] pode apresentar o protesto ao comitê que a postura do órgão será a mesma que teve diante das suspeitas de focos de aftosa no Paraguai. É a mesma coisa que nada”, afirmou em reportagem de Marco Antônio Gehlen para o Correio do Estado/MS.
Ainda de acordo com o jornal, a atitude de Cavalléro levou a chanceler do Paraguai, Leila Rachid, a enviar uma carta ao ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, pedindo que o Brasil não ameace os pecuaristas.
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Parabéns Dr. João cavallero, estava na hora de alguém criar coragem e realmente colocar em cheque não só um problema sanitário da região como também a falta de apoio do governo federal ao agronegócio brasileiro. Esperamos no entanto, que o ministério das Relações Exteriores adote a postura que desejamos que tenha, e discuta de forma enérgica essa questão. Porque jogo de empurra sabemos que não é. E também não devemos mais aceitar as condições horrendas de controle do Paraguai. Temos problemas sim de fronteira, e não são poucos, não somente ligados à aftosa. E se continuarmos assim, teremos os mesmos problemas sempre.
Finalmente!!!
Esperamos que a posição certeira do Dr. Cavalléro não seja a única frente à grave realidade e que sua iniciativa encontre em todas as esferas responsáveis pela gestão da crise não só apoio, mas motivação para responsavelmente banirmos as desigualdades e vulnerabilidades do setor nesta porca fronteira, onde a todo instante somos penalizados e vemos nossos esforços se esvairindo por práticas de irresponsáveis fronteiriços e paraguaios. “Evidenciarmos estes atores e comprovarmos suas irresponsáveis atuações efetivamente promoverá avanço de controle sanitário e qualificação de rebanho no MS e no Brasil”.