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MS pode ter falta de boi rastreado para exportar

Assim que o Mato Grosso do Sul recuperar o status de área livre de aftosa com vacinação os produtores do estado poderão enfrentar novo problema, a falta de animais rastreados para exportar.

Assim que o Mato Grosso do Sul recuperar o status de área livre de aftosa com vacinação os produtores do estado poderão enfrentar novo problema, a falta de animais rastreados para exportar.

Segundo o presidente da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Júnior, o novo Sisbov, que entrou em vigor no começo deste ano, está enfrentando resistência dos produtores porque impõe dificuldades no sistema de manejo.

Apesar de mais ágil e facilitar o processo, o novo sistema não cabe no bolso do produtor. Os gastos, afirmou Ademar, são de R$ 10,00 a R$ 12,00 por animal. “Se houver falta de animais os frigoríficos que exportam terão que remunerar melhor e o sistema pode ser viável. É relação de oferta e procura”, comentou.

Já o coordenador do Sistema de Rastreabilidade do Mapa, Serguei Brener, negou que haja qualquer problema de aceitação ou operacionalização do novo Sisbov e alegou, inclusive que o número de inclusões, na proporção de tempo, tem sido bem maior que do sistema antigo. “Os números apontam inserção bastante significativa dentro do sistema”, garantiu.

Segundo ele, são 4,5 milhões de animais no país e 908.600 em Mato Grosso do Sul. “Essa migração começou a ocorrer com a velocidade maior nas últimas duas semanas. O número de propriedades cadastradas chegou a 10.000 em quatro meses de sistema. Não tivemos em momento nenhum na história do Sisbov antigo inserções tão grandes na proporção”, argumentou. As informações são de Fernanda Mathias, do Campo Grande News.

0 Comments

  1. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Prezados senhores, o sistema é novo e é normal o receio por parte dos produtores rurais em não aderirem, porém adesão vem sendo feita, e igual ou até maior que no ano passado.

    Devemos ressaltar que os custos se bem calculados e em se tratando de animais jovens, não chega nem na metade deste valor.

    Temos um rebanho e um território de excelente qualidade para a produção de carne. Não vamos perder tempo!

    Vamos atender o que os mercados consumidores exigem e assegurar esses clientes para nós, pois nossos vizinhos estão de olho na nossa fatia do bolo.

  2. Fernando Fedato disse:

    Caros amigos, não era para menos, mas parabéns para quem chegou a essa conclusão e está alertando a todos. Mas será que não é tarde?

    Agora é correr contra o tempo quem quer deixar de perder.

    E desculpa ao Sr. Ademar, mas o preço ressaltado por ele está completamente fora do que vem sendo cobrado.