Levantamento do Sindicato Rural de Campo Grande e da Embrapa Gado de Corte apontou que o prejuízo acumulado na produção da pecuária em Mato Grosso do Sul chegou a R$ 38,52 milhões. Em agosto foram abatidos 151,95 mil animais ao peso médio de 17,51 arrobas.
Levantamento do Sindicato Rural de Campo Grande e da Embrapa Gado de Corte apontou que o prejuízo acumulado na produção da pecuária em Mato Grosso do Sul chegou a R$ 38,52 milhões. Em agosto foram abatidos 151,95 mil animais ao peso médio de 17,51 arrobas.
As informações base foram colhidas em mesas redondas entre pecuaristas, técnicos e pesquisadores. Para os cálculos foram considerados o custo operacional e custo total. O custo operacional corresponde à soma de desembolsos, depreciações e pró-labore do produtor. Os desembolsos correspondem ao pagamento de insumos, mão-de-obra, manutenção de instalações, máquinas e impostos. No custo total estão os custos, os juros sobre o capital imobilizado na infra-estrutura da fazenda.
Também foram adotados índices de produtividade baixos, com lotação média de 0,6 unidades animais por hectare, natalidade de 60%, idade à primeira cria de 4 anos, mortalidade de bezerros de 6% e idade de abate dos machos em 48 meses.
As informações são de Sandra Luz, do Campo Grande News.
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Gostei muito desse artigo e me pergunto neste momento o que causou a baixa de preço expressiva de R$60,00 para R$ 56,00 em Campo Grande, na última semana, sendo que os frigoríficos estão trabalhando com 50% da capacidade e com escalas de no máximo 4 dias úteis.
Isso não é cartel!
O artigo poderia ser um pouco mais profundo, porém ele resume a realidade de nossa pecuária. Com os índices de produtividade mencionados o prejuízo é certo.
Se queremos ser exportadores de carne, evidentemente teremos que mudar em alguma coisa. Talvez enquanto forem permitidos os desmatamentos na amazônia e virando criação de gado de gente poderosa, a coisa se sustenta! E nós, humildes criadores, que não temos madeira para vender, conseguiremos nos sustentar até quando?
Na fronteira do RS, o jeito de sobreviver foi vendendo terras, ou arrendando para grandes plantios de eucalipto. Nos campos de cima da serra, as pastagens estão dando lugar a lavouras e a plantio de pinus.
Será que algum dia conseguiremos bons preços lá fora e fazendo lucro exportando somente Zebu?
Obrigado.