MS: Maciel e governador avaliam criação de zona tampão
9 de fevereiro de 2007
BM&F firme, correspondendo ao mercado físico
13 de fevereiro de 2007

MS: produtores são contrários à área de restrição

Produtores e representantes de entidades sanitárias de Mato Grosso do Sul são contrários à criação de uma zona-tampão na fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Eles temem que a medida, além de trazer prejuízos econômicos, possa colocar em dúvida os trabalhos sanitários realizados em alguns municípios da fronteira, onde há anos não existe qualquer suspeita da doença.

Produtores e representantes de entidades sanitárias de Mato Grosso do Sul são contrários à criação de uma zona-tampão na fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Eles temem que a medida, além de trazer prejuízos econômicos, possa colocar em dúvida os trabalhos sanitários realizados em alguns municípios da fronteira, onde há anos não existe qualquer suspeita da doença.

Em reunião realizada no dia 31 de janeiro, em Paris, técnicos da OIE teriam sinalizado preocupação a representantes do Mapa, com a sanidade animal na região da fronteira do MS com o Paraguai e a Bolívia, onde historicamente são registrados focos de febre aftosa. Uma das sugestões da OIE para que Mato Grosso do Sul reconquiste o status de área livre de aftosa com vacinação seria a criação de uma área de restrição sanitária nas fronteiras internacionais, para minimizar riscos sanitários ao rebanho estadual.

Os produtores, no entanto, opõem-se à idéia do estado impor restrições ao rebanho da região, uma vez que as varreduras sorológicas realizadas em todo o território sul-mato-grossense comprovam que não há indícios de circulação do vírus de febre aftosa fora dos três municípios ao sul de MS – Japorã, Eldorado e Mundo Novo -, onde em outubro de 2005 foram confirmados focos de aftosa.

O temor da classe produtora é que a OIE passe a considerar permanentemente a região como área de restrição sanitária, dificultando uma futura reabertura comercial ao rebanho daquela região.

As informações são de Marco Antônio Gehlen, para o Correio do Estado/MS.

Os comentários estão encerrados.