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MS quer mais R$ 2,6 milhões para pagar indenizações

O superintendente da Agricultura de Mato Grosso do Sul, José Antônio Felício, afirmou que pediu mais R$ 2,6 milhões ao governo federal, além dos R$ 10 milhões já liberados, para indenizar os pecuaristas com animais sacrificados em razão dos focos de febre aftosa. Ontem, o superintendente disse que havia recebido do governo federal mais R$ 3 milhões (R$ 400 mil a mais que a solicitação anterior).

De acordo com ele, a estimativa do governo estadual de sacrificar 15 mil animais em razão da doença “foi conservadora” porque não incluía nesse número o gado de propriedades vizinhas às atingidas pela febre aftosa.

Sem direito à indenização, já que não tiveram animais mortos, pecuaristas com propriedades localizadas fora da região atingida pela aftosa também sofreram prejuízos, informou o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores do MS), Laucídio Coelho Neto, referindo-se à queda no valor do boi comprado por frigoríficos.

Felício anunciou que os frigoríficos do estado voltaram a abater pelo menos 70% dos 330 mil animais normalmente consumidos por mês, antes da aftosa, em Mato Grosso do Sul. “Quando a doença surgiu, o índice caiu a 40%”, comparou o superintendente.

Coelho Neto confirma a recuperação, mas disse que o preço do gado despencou, daí o prejuízo. “No ano passado, nesta época do ano, a arroba estava em R$ 62. Agora, está R$ 49, R$ 50”, afirmou.

Fonte: Folha de S.Paulo/AgroFolha, adaptado por Equipe BeefPoint

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