Pecuaristas do Paraguai, Bolívia e Brasil se reuniram na sexta-feira (17/11) no auditório da Acrissul, durante a Expoinel 2006, discutindo ações para a erradicação da febre aftosa no continente. A iniciativa partiu da Comissão de Pecuária de Corte da Famasul.
Pecuaristas do Paraguai, Bolívia e Brasil se reuniram na sexta-feira (17/11) no auditório da Acrissul, durante a Expoinel 2006 em Campo Grande/MS, discutindo ações para a erradicação da febre aftosa no continente. A iniciativa partiu da Comissão de Pecuária de Corte da Famasul, informou a assessoria de imprensa da entidade.
No início dos trabalhos do grupo, o presidente do Sindicato Rural de Tacuru, Luiz Carlos Pantalena, apresentou uma série de propostas que podem ser desenvolvidas em curto prazo. “Quatro medidas podem ser tomadas para a erradicação da doença: monitoramento do rebanho, conscientização da sociedade, controle das vacinas e adequação e modernização dos órgãos oficiais”.
O diretor-geral do Serviço Nacional de Sanidade Animal do Paraguai, Manuel Barboza, afirma que o trabalho conjunto entre os países da América do Sul é fundamental. “A enfermidade não reconhece fronteiras. Combater a doença deve ser trabalho de todos”.
Mais do que o esforço entre os países o trabalho de erradicação exige recursos. Na visão do presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa nas Américas (Giefa), Sebastião Guedes, o investimento seria de aproximadamente U$ 34 milhões para toda América do Sul. “O mais importante neste momento é discutir as soluções e colocá-las em prática, por meio de parcerias público-privadas”, completa.