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MS: “Sanidade sem Fronteiras” será ampliado

O projeto "Sanidade sem Fronteiras" deve se estender para os onze municípios da Zona de Alta Vigilância (ZAV), conforme destacou o superintendente Federal da Agricultura, Orlando Baez, na coletiva que apresentou o programa "Administrar", que faz parte do projeto, na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), nesta quarta-feira (23). "Estamos fazendo um aditivo no convênio para estender o programa para toda a Zona de Alta Vigilância. Um acréscimo de R$ 3,5 milhões.", comentou.

O projeto “Sanidade sem Fronteiras” deve se estender para os onze municípios da Zona de Alta Vigilância (ZAV), conforme destacou o superintendente Federal da Agricultura, Orlando Baez, na coletiva que apresentou o programa “Administrar”, que faz parte do projeto, na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), nesta quarta-feira (23). “Estamos fazendo um aditivo no convênio para estender o programa para toda a Zona de Alta Vigilância. Um acréscimo de R$ 3,5 milhões.”, comentou.

O “Administrar”, que ensina noções de administração da propriedade aos produtores rurais, é desenvolvido com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional (SENAR-AR/MS), e é a continuidade do programa “Sanidade Sem Fronteiras”, que conscientiza criadores quanto à importância da vacinação e os cuidados que devem ter com a sanidade dos animais nas cidades atingidas, direta ou indiretamente, pela febre aftosa em 2005.

A sanidade animal deve ser parte da grade extra-curricular das escolas nos cinco municípios mais atingidos pela Aftosa – Mundo Novo, Eldorado, Iguatemi, Japorã e Itaquiraí. “Na próxima semana, técnicos do Senar estarão conversando com os secretários dos municípios e também com os diretores das escolas”, comentou o presidente da Famasul.

Desde 2007, o “Sanidade Sem Fronteiras” vacinou mais de 25 mil animais contra aftosa, e outras doenças, nas cidades de Mundo Novo, Eldorado, Japorã, Itaquiraí e Iguatemi. Nessas cidades, os produtores têm colocado em prática o que aprenderam com os educadores do SENAR-AR/MS. Uma pesquisa com 73 entrevistados, mostra que 96% deles fizeram a inspeção diária nos animais, um dos pontos mais importantes do “Sanidade Sem Fronteiras”. Todos afirmaram conservar as vacinais e realizar a aplicação em locais adequados, e mais: 100% dos criadores disseram que vacinaram o rebanho contra aftosa e brucelose.

Quando questionados sobre a comercialização dos animais, a resposta é a mesma para a quase totalidade dos entrevistados: 97% dos produtores comercializam gado utilizando o Guia de Trânsito Animal (GTA) e a nota fiscal, o que comprova a eficácia da metodologia do “Registrar”, um dos projetos do “Sanidade Sem Fronteiras”.

O “Sanidade Sem Fronteiras” é desenvolvido pela FAMASUL, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional (SENAR-AR/MS) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O programa tem como parceiros o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Produção e Turismo (SEPROTUR), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO).

As informações são da Famasul.

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