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MS tem resultado inconclusivo de sorologia para aftosa

Exames para identificação de febre aftosa em bovinos deram "reagente" em fazendas fora da região de risco no MS. O superintendente federal de Agricultura afirmou que os resultados são inconclusivos e uma segunda bateria de exames está sendo realizada no Lanagro, de Porto Alegre/RS, para comprovar, ou não, a contaminação pelo vírus da aftosa.

Notícia de Ana Conceição, para a Agência Estado, informou que exames de sorologia para febre aftosa em bovinos deram resultado “reagente”, segundo o superintendente Federal de Agricultura do Mato Grosso do Sul, José Antônio Felício. Ele afirmou que o fato dos primeiros exames terem dado resultado “reagente” não significa que o vírus está presente na área. “Os resultados são inconclusivos”. Uma segunda bateria de exames está sendo realizada no Lanagro, de Porto Alegre/RS, para comprovar, ou não, a contaminação pelo vírus da aftosa. Os resultados devem sair até o fim desta semana.

O superintendente Federal de Agricultura no MS explicou ao BeefPoint que esses exames, realizados em Eldorado, Mundo Novo e Japorã em fazendas sem vinculação com os focos de aftosa no ano passado, são mais simples, e é comum que alguns casos resultem “reagente”, mesmo sem haver atividade viral. “Em estados com status de livre de febre aftosa com vacinação, todo ano é feita a sorologia do estado inteiro. Às vezes apresenta resultado “reagente”, colhe-se novo material e nos exames subseqüentes consta que não houve nenhuma relação com a atividade viral de febre aftosa”, afirmou.

“Você precisa reduzir o número de dias para fazer esse trabalho, então vai na propriedade com os carros identificados, pessoal de laboratório, recolhe animais, coleta sangue, aí começam todas as especulações. E agora nessa semana, depois daquela notícia sobre aftosa no Paraguai no ABC Color, aí começa a virar essa confusão”, ponderou.

Fonte: Equipe BeefPoint, com informações da Agência Estado

0 Comments

  1. Eduardo Miori disse:

    Estava demorando para se achar um novo foco de aftosa em algum lugar deste imenso e folclórico país. Com o preço da arroba se aproximando de R$ 60 era esperada a ocorrência de alguma coisa que o derrubasse de novo. Isto já está ficando monótono.

    Que notícia é esta afinal? Se o exame não significa nada o que significa a publicação de seu resultado?

    Graças a estas manobras ridículas, todos os pecuaristas de São Paulo estão seriamente pensando em arrendar suas terras para usinas de alcool. Isso é, aqueles poucos que ainda não arrendaram.

    E dentro de pouco tempo estaremos importando carne do Paraguai, Argentina ou de algum estado da Amazônia a custos altíssimos, principalmente de frete. E os idealizadores deste plano sinistro afundarão junto com outrora promissora pecuária brasileira.
    E não vale por a culpa no governo e no Lula.
    Nem eles são tão burros assim.

  2. Valdir Pretto disse:

    Aos poucos pecuaristas que ainda insistem em manter suas propriedades.

    Não podemos cruzar os braços diante de noticias castastróficas como esta, temos que nos reunir (isso já passou da hora), para podermos ter alternativas de negociação e podermos colocar nosso produto em outros países sem precisar esperar por boas noticias que não chegam, mas ultrapassam a realidade do que vivemos dentro e fora da porteira.

    Não podemos deixar que outros países com menor produção de carne e com menos recursos naturais nos ultrapassem dessa forma, temos sim que unir nossas forças e vendermos nosso produto com responsabilidade e mostrar ao mercado que somos capazes de atender as necessidades impostas.

    Fica aqui a minha indignação com muitos os produtores que não se importam se seu boi esta gordo ou magro, ou se a vaca foi pro brejo não.

  3. Luiz Marcos de Oliveira Penna disse:

    Parabéns políticos brasileiros, que novamente sairão inocentes de qualquer culpa neste cartório da sanidade animal. Aliás como presente pela “brilhante” atuação frente aos focos de aftosa surgidos no MS, durante sua gestão no órgão de defesa sanitária estadual (Iagro/MS), o “chefe” foi promovido a secretário de estado.

    Certamente a culpa deste novo foco vai recair sobre alguns incautos, que estiverem passando por lá, na hora que as equipes do Jornal Nacional estiverem fazendo sua reportagens.

    Continuamos órfãos.

  4. Luiz Henrique Leite Nogueira disse:

    Incrível a falta de seriedade e profissionalismo deste Iagro/MS.

    Será possível manter uma estrutura de gestão de um setor tão vital, economicamente falando para o MS, baseado em decisões políticas?

    Será que os ” gênios” do planejamento sanitário ainda não descobriram que as tomadas de decisão devem ser entregues nas mãos de técnicos competentes, responsáveis, que nada tem a ver com a política ou com interesses onde existe desequilíbrio de forças para a classe produtora, como acontece no momento?

    Senhores, acordem! Entendam que seus empregos e salários estão em risco. Saiam do imobilismo dos seus gabinetes de ar condicionado e vão pisar na poeira e no barro para ver a realidade no campo.

    Quando a patroa servir um prato de arroz, feijão e batata frita, sem bife, vocês vão entender do que estou falando. Já disse e repito que MS será o maior produtor de álcool do Brasil em 10 anos.

    Em vez de comer e exportar churrasco da melhor qualidade, vamos tomar garapa e comer rapadura!