O Frigorífico Torlim de Amambai confirmou hoje férias coletivas a cerca de 210 empregados. Outros 80 tiveram de assinar aviso prévio. Segundo o gerente da unidade, André Muza, a maior empresa da cidade suspendeu os abates diante de um "mercado ruim", resumiu. O diretor diz que a previsão é de retomada das atividades em abril. "Só vamos ter condições de avaliar em trinta dias", explica Muza.
O Frigorífico Torlim de Amambai confirmou hoje férias coletivas a cerca de 210 empregados. Outros 80 tiveram de assinar aviso prévio. Segundo o gerente da unidade, André Muza, a maior empresa da cidade suspendeu os abates diante de um “mercado ruim”, resumiu.
O diretor diz que a previsão é de retomada das atividades em abril. “Só vamos ter condições de avaliar em trinta dias”, explica Muza.
O anúncio já havia sido feito na semana passada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Carne de Amambai e pela prefeitura. No final de semana, houve reunião entre prefeito Dirceu Lanzarine e a direção da empresa. “Tivemos o compromisso de que o Município vai interceder e tentar alternativas para minimizar as perdas que estamos tendo nos últimos anos”.
A paralisação já tinha ocorrido na unidade do Torlim em Itaporã, mas há 10 dias os funcionários voltaram à ativa. “Lá ninguém foi demitido”, informa o gerente.
A suspensão dos abates preocupa Amambai. “A empresa é a maior empregadora da cidade, é uma crise que ninguém quer enfrentar”, lamenta o prefeito.
Em média, a unidade de Amambai abatia 400 cabeças. O frigorífico também está em Umuarama e Maringá, no Paraná, onde não houve qualquer medida de contenção de gastos.
“Aproveitamos para dar férias porque muitos estavam com o período vencido. Já o aviso é para contratações mais recentes”, justifica Muza. O sindicato acusa a empresa de instalar a tensão entre os funcionários como forma de pressionar por novos incentivos fiscais.
A matéria é de Ângela Kempfer, publicada no Campo Grande News, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Sou de Campina Verde -MG onde esta empresa (Torlim ou Grupo Garantia) abateu animais em 2007 em uma planta arrendada. Aqui finalizaram os abates no inicio de 2008 dando prejuizos aos produtores da região (calote por não pagamento) calculado em 6 milhoes de reais, simplesmente sumiram.
Espero que os produtores da regiao sul do MS nao caiam no mesmo conto.
Saudações a todos da classe produtora.
Reinterando o que meu amigo Fernando já disse, essa empresa é de propriedade de bandidos e dirigida por bandidos, não acreditem em nada que venha da boca deles.
E como bandidos o lugar que eles deveriam estar é dentro da cadeia!
Tenho algumas propriedades na região de Campina Verde, local onde está empresa ,se assim podemos chama-la. causou um grande prejuizo, para muitos produtores,lutadores,de boa indole.,Fizemos um abate,que me causou um prejuizo enorme; jamais farei outro contrato de abate com estes senhores.