MS treina mais 56 técnicos para auditar propriedades ERAS

A Diretoria Técnica, juntamente com o Serviço de Sanidade Animal da Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul (SFA/MS), deram início na semana passada, a um curso de capacitação para 56 fiscais agropecuários, sendo 46 da Iagro e 10 da SFA. A partir de agora, o Estado conta com 104 auditores aptos e prontos para darem mais agilidade ao processo de auditoria de 1.001 estabelecimentos rurais cadastrados pelas empresas certificadoras, junto ao Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov/ERAS).

O curso de capacitação aconteceu no auditório da Iagro em Campo Grande/MS, no período de 23 a 27 de março, abrangendo técnicos de 30 municípios. O evento contou com a participação dos palestrantes e auditores, Celso de Souza Martins, Márcio Menegazzo, Luis Augusto Cuglieri e Orasil Romeu Bandini da SFA/MS e Adriana Aguiar Oliveira da Coordenação Nacional do Sisbov/Mapa.

Com a recuperação do status de “Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação” perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), solicitou à União Européia a inclusão do Estado, como área habilitada à exportar carne in natura para o bloco e já começa a se movimentar para agilizar as auditorias e se aumentar o número de propriedades aptas a exportar.

De acordo com as novas regras do SISBOV, estipuladas na Instrução Normativa Mapa nº 17/2008, as propriedades rurais somente serão consideradas aptas à exportarem após atenderem todos os requisitos contidos no chek-list e aprovadas em auditoria realizada pelo Serviço Oficial.

Para o Fiscal Federal Agropecuário, Orasil Bandini, Coordenador estadual do Sisbov (SEDESA/SFA/MS), o grande gargalo enfrentado atualmente pelos pecuaristas do estado, é o fechamento temporário de alguns frigoríficos que possuíam habilitação para exportação e poderiam estar pagando um preço melhor pelos animais rastreados. Um bom exemplo disso é o frigorífico Bertin de Lins/SP, que paga até 8% a mais pelo preço da arroba para animais nessa condição.

As informações são da SEDESA – SFA/MS, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.