O abate de bovinos em Mato Grosso em maio somou 391 mil cabeças, segundo informação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em levantamento do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). Ao analisar os dados, os técnicos do Imea avaliaram que o abate cresceu 4% em relação ao mês anterior, com destaque para aumento de 5% na oferta de machos. O abate de fêmeas permaneceu estável, na faixa de 35% do total abatido.
O abate de bovinos em Mato Grosso em maio somou 391 mil cabeças, segundo informação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em levantamento do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). Ao analisar os dados, os técnicos do Imea avaliaram que o abate cresceu 4% em relação ao mês anterior, com destaque para aumento de 5% na oferta de machos. O abate de fêmeas permaneceu estável, na faixa de 35% do total abatido.
Os técnicos do Imea disseram que a participação das fêmeas em relação ao total abatido ficou na média deste ano, mantendo-se no mesmo ritmo visto em 2008 (38%) e 2009 (36%). “Este ritmo lento da participação das vacas no abate total do Estado pode ser explicado pelo bom momento do mercado de reposição”, ressaltou o Imea.
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, os abates totais em Mato Grosso chegaram a 1,88 milhão de cabeças e cresceram 13% em relação a igual período em 2009 e 2% comparativamente aos mesmos meses de 2008. A média mensal de abate neste ano está em 376 mil cabeças, volume superior à média de 348 mil cabeças registradas no ano passado. Os técnicos concluem que a expansão do abate, o aquecimento do mercado de reposição e a evolução das exportações são fatores que demonstram a recuperação da pecuária em 2010.
Em relação às exportações, os técnicos do Imea observaram que a receita em maio, de US$ 56 milhões, foi recorde. Eles atribuem o aumento à melhora da taxa de câmbio, com o dólar cotado a R$ 1,81, o maior valor mensal desde fevereiro. “Mesmo com o câmbio inferior em relação a 2009, o valor das exportações dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, devido, primeiramente, ao aumento do volume e depois pela valorização dos preços no mesmo período”.
No boletim semanal sobre a pecuária de corte, divulgado ontem, os técnicos relataram que o preço do boi gordo subiu 0,62% na semana passada, com o valor à vista de R$ 73,00/@. A vaca gorda foi negociada a R$ 67,34/@, com valorização de 0,14%. No mercado de reposição, os preços apresentaram leve recuo em junho, acompanhando a cotação da arroba do boi gordo, que registrou ligeira queda de 0,41%, para R$ 72,35/@.
Em relação a junho do ano passado o preço do boi gordo subiu 6,89%, impulsionando as cotações dos animais de reposição. Os técnicos do Imea destacam a valorização anual dos preços do bezerro e da bezerra de desmama, que subiram 5,81% e 7,00%, respectivamente.
As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.