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12 de abril de 2017
Mercado físico do boi gordo –12-04-2017
12 de abril de 2017

MT: abate total de março foi 1,99% maior que o de fevereiro

No cabresto: O mercado do boi gordo, desde o dia 17/03 (dia em que foi deflagrada a operação Carne Fraca), está patinando, com os frigoríficos comprando de forma comedida, alguns decretando férias coletivas, entre outras medidas. Ainda assim, o abate total de março/17 foi levemente maior (1,99%) que o de fevereiro/17, foram abatidos 366,39 mil animais no último mês. No entanto, março/17 teve quatro dias úteis a mais que fevereiro/17, e, quando se analisa a quantidade diária de animais abatidos no Estado, observa-se uma forte queda, sendo 13.570 cabeças abatidas/dia (Indea-MT) em março/17, quantidade 13,1% menor no comparativo mensal. Além disso, esse é o menor abate diário desde dez/10, quando foram encaminhados ao matadouro 13.450 bovinos/dia. Diante desse cenário, tentativas de compra abaixo da referência tornaram-se comuns, e a queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos se intensificou mais uma vez.

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– O preço do boi gordo e da vaca gorda desvalorizou pela terceira semana consecutiva. A queda foi de 1,82% e 2,67%, sendo cotados a R$ 120,63 e R$ 115,42, respectivamente.
– Diante de um mercado difícil que tem se formado na bovinocultura de corte, o preço do bezerro de ano registrou recuo de 1,03% nesta semana, ficando cotado a 1.094,52 R$/cab.
– De todos os equivalentes, o equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos (ECD) foi o único que exibiu queda no comparativo semanal, puxado por uma desvalorização na carne sem osso, o equivalente diminuiu 0,44%.
– O abate de bovinos em Mato Grosso apresentou um avanço de 1,99% em relação a fevereiro/17, um maior abate de fêmeas (6,23%) contribuiu para essa evolução.

BALANÇO NEGATIVO: 21 dias após a deflagração da operação Carne Fraca, os primeiros reflexos negativos para os pecuaristas, embora já esperados, começaram a ganhar maiores proporções. Além da operação, ainda na semana passada, o Supremo Tribunal Federal determinou o “retorno” do Funrural, pressionando assim os produtores e frigoríficos a retornarem com as contribuições determinadas. Ainda mais, em São Paulo (maior polo consumidor de carne bovina do país), entrou em vigor no dia 1o de abril o decreto extinguindo a isenção do ICMS que beneficiava as comercializações de proteína bovina no Estado. Sendo assim, o mercado bovino mato-grossense se viu diante de uma depressão nos preços, com o boi gordo exibindo recuo de 5,00% desde o dia 17/03. Desta forma, a crise, que era da “carne” e parecia estar sendo contornada, veio cobrar a “conta” com mais força do pecuarista do Estado.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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