O abate de gado em Mato Grosso teve um incremento de 12% de janeiro a abril de 2010, comparado com o números de animais abatidos pela indústria frigorífica no mesmo período de 2009. Até o 4º mês deste ano, 1,48 milhão de cabeças foram abatidas no Estado, ante 1,33 milhão nos mesmos 4 meses do ano passado. Apesar da recuperação, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), aponta para uma queda de 4% no volume de abate entre os meses de abril e março, isso influenciado pela redução na comercialização de fêmeas.
O abate de gado em Mato Grosso teve um incremento de 12% de janeiro a abril de 2010, comparado com o números de animais abatidos pela indústria frigorífica no mesmo período de 2009. Até o 4º mês deste ano, 1,48 milhão de cabeças foram abatidas no Estado, ante 1,33 milhão nos mesmos 4 meses do ano passado. Apesar da recuperação, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), aponta para uma queda de 4% no volume de abate entre os meses de abril e março, isso influenciado pela redução na comercialização de fêmeas.
O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, atribui a queda no abate de fêmeas à valorização no preço do bezerro. “Toda a cadeia produtiva se baseia no preço do bezerro, valorizado, os produtores não tem interesse em mandar as matrizes para o abate”. Quanto ao aumento no acumulado do ano, Vacari explica que é reflexo da recuperação do setor, mas que ainda não deve atingir o patamar de 2007, quando 5 milhões de animais foram para entregues aos frigoríficos.
O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Freitas, afirma que esta recuperação das empresas é menor do que poderia ser. “Os frigoríficos têm uma capacidade ociosa que se colocada em prática poderíamos ter abatido até 3 milhões de animais no mesmo período. Tem mercado, mas falta disponibilidade de produção”.
Vacari rebate e diz que o que falta é uma valorização dos animais para que os produtores disponibilizem. “Se faltassem animais não haveria frigoríficos de outros Estado comprando nosso rebanho”.
As informações são do jornal A Gazeta, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
Estamos realizando a 8º edição da Pesquisa Top 50 BeefPoint de Confinamentos. Clique aqui para indicar confinamentos e concorra a DVDs com palestras dos eventos do BeefPoint.