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MT anuncia programa de erradicação da tuberculose a partir de 2013

Pecuaristas mato-grossenses terão que adequar-se a outra obrigatoriedade a partir de 2013. Está sendo elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo governo estadual um plano de erradicação de tuberculose em bovinos. Para o Estado, a nova política de combate à tuberculose de bovinos e bubalinos, após implantada, deve vigorar por 10 anos, tempo suficiente para erradicar a doença.

Pecuaristas mato-grossenses terão que adequar-se a outra obrigatoriedade a partir de 2013. Está sendo elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo governo estadual um plano de erradicação de tuberculose em bovinos. Para o Estado, a nova política de combate à tuberculose de bovinos e bubalinos, após implantada, deve vigorar por 10 anos, tempo suficiente para erradicar a doença.

Proposta prevê a interdição da propriedade onde forem encontrados animais doentes, bem como a eliminação deles. Exigirá a realização de exames em todo o rebanho. Atualmente o custo médio dos exames é de R$ 25. Por isso, está sendo estudada a possibilidade de indenizar com recursos do Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa) o pecuarista que precisar abater bovinos doentes com tuberculose, na proporção de até 75% do valor do animal, além de subsidiar os exames. Com a brucelose, ao contrário, incidência alcança 10% do rebanho estadual, conforme estudo realizado em 2002. Novo levantamento ficará pronto em 2014.

Mato Grosso apresenta atualmente a menor incidência da doença dentre os estados brasileiros, em uma proporção de 0,123%. Do total de 29 milhões de bovinos existentes no estado, cerca de 14 mil animais foram diagnosticados com a doença, segundo informações da fiscal agropecuária responsável pelo programa nacional, Janice Bardall. Baixa prevalência no Estado é explicada pela predominância da pecuária extensiva. “A vantagem daqui é que os animais ficam menos aglomerados e são eliminados mais cedo, ao contrário do que se vê na pecuária leiteira, em que os animais ficam mais tempo nas propriedades”.

Fonte: A Gazeta, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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