A nova legislação definiu quais devem ser as chamadas faixas de APPs a serem recompostas nos estados brasileiros. A primeira versão do artigo incluía apenas as regras para rios com até 10 metros de largura. Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, o setor produtivo ainda precisa mapear o déficit em Áreas de Proteção Permanente.
Os produtores de Mato Grosso ainda não sabem qual o tamanho de Área de Preservação Permanente, ou APP, que deverá ser recomposta às margens de cursos d’água. As regras para recuperação da cobertura vegetal foram definidas na Medida Provisória (MP) de número 571, publicada pelo Governo Federal, após o artigo 61 do novo Código Florestal sofrer veto pela presidente Dilma Rousseff.
A nova legislação definiu quais devem ser as chamadas faixas de APPs a serem recompostas nos estados brasileiros. A primeira versão do artigo incluía apenas as regras para rios com até 10 metros de largura. Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, o setor produtivo ainda precisa mapear o déficit em Áreas de Proteção Permanente.
De acordo com a analista de meio ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Lucélia Avi, o último levantamento realizado pelas entidades que congregam o setor produtivo estadual apontava para um déficit de 1,3 milhão de hectares em APP a serem recuperadas. No entanto, o valor reduziu a partir do MT Legal – programa de regularização realizado em âmbito estadual. Segundo ela, o custo para se recuperar cada hectare de APP estimado pela Famato é de R$ 6 mil para se fazer o plantio de mudas. Já para a semeadura são R$ 2 mil por hectare.
Fonte: G1 (MT), resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.