De acordo com a economista Anamaria Gaudencio Martins, responsável pelo boletim do Imea, a maior incidência de chuva no estado provocou o aumento da oferta pressionando o preço para baixo. Segundo cotações do iFNP, Cuiabá, que abrange os negócios em Rondonópolis, está cotada a R$ 55,00/@ a prazo para o boi rastreado e acumula baixa de 5,17% em uma semana.
Segundo informou a assessoria de imprensa da Famato/MT, uma queda brusca no preço da arroba em Rondonópolis/MT na semana passada, interrompeu a tendência de alta que vinha sendo registrada na entressafra.
De acordo com a economista Anamaria Gaudencio Martins, responsável pelo boletim do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola da Famato), a maior incidência de chuva no estado provocou o aumento da oferta pressionando o preço para baixo. Segundo cotações do iFNP, Cuiabá, que abrange os negócios em Rondonópolis, está cotada a R$ 55,00/@ a prazo para o boi rastreado e acumula baixa de 5,17% em uma semana.
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O problema maior não está nas chuvas, é que o pecuarista, agüenta dez altas e não agüenta uma baixa, “daí a uma chuva”, é mais boi no mercado…
O que foi relatado pelo Divino é a mais pura verdade, os grandes vilões dessa queda brusca no valor da arroba são os próprios pecuaristas. Toda vez que um fato negativo (aftosa, polícia federal, vamos ver a próxima) acontece e o valor da @ esfria um pouco, eles se apavoram e “desovam” gado no mercado. Os frigoríficos por sua vez prolongam suas escalas, pregam baixa abrindo um menor preço de compra, os indicadores caem, os preços no mercado futuro despencam, aí os pecuaristas mais desesperados ainda entregam seus animais mesmo não estando terminados, por medo de uma queda ainda maior!!! Com isso os frigoríficos deitam e rolam, pagam uma arroba barata e vendem carne cara no atacado. Se a carne está cara no atacado e no varejo, não deve ter tanto excesso ou os frigoríficos estão exportando muito e deixando de atender o mercado interno.
É por isso que ao meu ver o motivo mais agravante dessa “derrama” do valor da arroba é o desespero dos pecuaristas impulsionados pelo terrorismo dos frigoríficos com escalas longas e boi a termo. Não acredito que haja excesso de gado, afinal ainda estamos passando por um período de entressafra, os bois de pasto ainda estão escorridos por causa dos brotos e números mostram que os confinamentos não aumentaram em relação ao ano passado.
Sendo assim, é possível que após a entrega destes bois á termo já sendo feita até o final deste mês, e ainda com o recebimento de salário e entrada da primeira parcela do 13º no início do mês, deve aumentar a demanda pela carne e quem sabe os preços se firmem, é o que todos esperamos!!