Confinando: Animal para engorda adquirido, alimento estocado e contrato em negociação. Essa movimentação caracteriza o início do confinamento, que neste ano tende a ser mais delicado para o confinador. Destaque para o alto custo do animal magro, que valorizou 33,78% entre o 1°tri/14 e 1°tri/15.
Simulando um confinamento com a diária a R$ 5,50, um boi magro a R$ 1.681,19 e o valor da arroba de R$ 136,15, negociada para out/15, a margem de lucro chega a R$ 136,54/cabeça. Esta rentabilidade é 48,54% menor que a do ano anterior.
Apesar da redução, a margem de lucro ainda é atrativa. Entretanto, oscilações negativas mais drásticas na arroba podem comprometer os lucros. Logo, fica evidente a importância de um contrato futuro ou à termo como forma de proteger-se dessas incertezas. Além, claro, da boa compra de animais e alimentação, aliadas ao bom controle de gastos, visando garantir o melhor retorno da atividade.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).