A quantidade de animais confinados em Mato Grosso aumentou 359,7% nos últimos quatro anos. Em 2008, o número de cabeças criadas neste sistema está estimado em 474.317, contra 103.169 em 2005. Já na comparação com o ano passado, quando foram confinados 378.950 (entre machos e fêmeas) o incremento é de 25,1%.
A quantidade de animais confinados em Mato Grosso aumentou 359,7% nos últimos quatro anos. Em 2008, o número de cabeças criadas neste sistema está estimado em 474.317, contra 103.169 em 2005. Já na comparação com o ano passado, quando foram confinados 378.950 (entre machos e fêmeas) o incremento é de 25,1%.
A alta no volume de animais destinados à engorda por meio do confinamento é motivada, principalmente pela oferta de grãos existente no Estado, pois os custos com a alimentação fica reduzido caso tivesse que trazer a matéria-prima para preparo da ração animal de outros Estados.
Os dados fazem parte do Censo do Confinamento e mostram que a concentração de currais destinados a esta atividade está em sua maior parte na região Sudeste do Estado, que inclui as cidades de Barra do Garças, Primavera do Leste e Rondonópolis, mas também é desenvolvido em Sorriso, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Sinop e Água Boa.
O analista da Cadeia de Bovinocultura do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), Otávio Celidonio, afirma que atualmente existem 169 confinamentos no Estado, que juntos têm a capacidade estática para engordar 389.997 animais.
Uma prova de que a relação confinamento/produção de grãos existe está na dieta dos animais confinados nas propriedades mato-grossenses. Do total de propriedades, 66,3% usam o milho como ingrediente na alimentação do gado. A participação do caroço de algodão é de 61,4% e do sorgo é de 45,9% e a ração comercial predomina em 44,2% dos confinamentos. Estes alimentos são utilizados por serem fonte de energia e de proteínas, ajudando na engorda mais rápida dos animais.
A reportagem é do jornal A Gazeta/MT, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.