De acordo com o primeiro levantamento de intenção de confinamento publicado nos destaque do site do Imea, o Estado de Mato Grosso deve confinar cerca de 930 mil cabeças neste ano, apresentando uma evolução de 14,3% em relação ao ano passado. O estudo demonstrou que grande parte dessa expansão deve vir da região oeste do Estado, com um aumento de 32,1% no rebanho, “puxado” pela elevação dos investimentos em grandes confinamentos geridos por grandes grupos frigoríficos.
De acordo com o primeiro levantamento de intenção de confinamento publicado nos destaque do site do Imea, o Estado de Mato Grosso deve confinar cerca de 930 mil cabeças neste ano, apresentando uma evolução de 14,3% em relação ao ano passado. O estudo demonstrou que grande parte dessa expansão deve vir da região oeste do Estado, com um aumento de 32,1% no rebanho, “puxado” pela elevação dos investimentos em grandes confinamentos geridos por grandes grupos frigoríficos.
Este segmento do setor é apontado como um dos principais responsáveis pela recuperação da atividade em Mato Grosso, em razão da criação de sistemas de parcerias com produtores, através do arrendamento de grandes estruturas que estavam paralisadas desde a crise do setor. Outro fator também apontado pela pesquisa para o aumento do confinamento é o alívio da pressão sob as pastagens do Estado, que foram mais fortemente afetadas em algumas regiões pelos efeitos da seca e por pragas, como a cigarrinha.
Oferta e demanda
O gráfico ao lado demonstra a trajetória da evolução da atividade do confinamento de bovinos em Mato Grosso. O grande rebanho do Estado, assim como a natureza econômica da atividade de ciclo completo em Mato Grosso, proporcionou a grande expansão da terminação em sistema intensivo. Outro fato que possibilitou o aumento da atividade é o Estado se posicionar como grande produtor nacional de grãos.
Deste modo, após uma redução do rebanho confinado em 2010, ainda efeito da crise que refletia nos baixos preços pagos pela arroba do boi gordo, a atividade retornou ao passo de expansão, com uma expectativa de aumento de 56,9% desde 2010 e a expressiva evolução de 688,9% desde o ano de 2005. Neste contexto, como o Estado possui todos os ingredientes como: grãos, atividade de cria e frigoríficos, a expectativa é de crescimento da atividade, contribuindo para a intensificação da pecuária de corte
Preços da semana
Encerrando a semana cotado a R$ 83,46/@, o boi gordo no Estado registrou queda de 0,57% em comparação com a semana anterior, quando o preço estava nos R$ 83,94/@. A vaca gorda seguiu cotada a R$ 75,26/@, obtendo uma desvalorização de 0,17%, ou R$ 0,13/@.
Noroeste: no noroeste do Estado a arroba seguiu cotada a R$ 83,17 à vista. O registro desta semana foi de queda de 0,29% e desvalorização de R$ 0,24/@, em comparação com a média anterior.
Norte: nesta macrorregião a movimentação observada é de alta de 0,07%, representando valorização de R$ 0,06/@. O preço terminou a semana nos R$ 83,46/@ à vista.
Nordeste: com desvalorização de 0,16% com relação à semana precedente, a arroba no nordeste do Estado seguiu cotada a R$ 81,21 à vista, o que significa R$ 0,13/@ a mais.
Médio-Norte: nesta porção do Estado houve queda de 0,30% na precificação da arroba e variação negativa de R$ 0,25/@ à vista. A média semanal ficou nos R$ 83,46/@.
Oeste: o oeste do Estado para esta macrorregião ficou nos R$ 84,54/@. Em comparação com a semana precedente a média apresentou queda de 1,26%, caindo R$ 1,08/@. No decorrer da semana houve registro de negociação na cidade de Pontes e Lacerda com a arroba comercializada a R$ 84,00 à vista.
Centro-Sul: houve desvalorização de 1,67% na região centro-sul, significando movimentação de R$ 1,44/@ a menos. A média ficou nos R$ 84,89/@ à vista. Negócio com a arroba a R$ 84,00 à vista foi registrado na cidade de Cuiabá, no último dia 17 deste mês.
Sudeste: no sudeste a média seguiu cotada a R$ 83,80/@. Quando comparado ao preço da semana passada observa-se queda de 0,36%, o que significa desvalorização de R$ 0,31/@. Na cidade de Barra do Garças houve registro de comercialização com a arroba a R$ 83,00 à vista na última sexta-feira.
Reposição
No fechamento da média mensal do preço de abril deste ano a arroba do boi gordo acumulou alta de 1,2%, ficando com média de R$ 83,87. No entanto o preço do bezerro de desmama (8 meses) seguiu registrando queda, que prolonga desde o mês de dezembro do ano passado, chegando em abril com queda acumulada de 2,8%, cotado a R$ 626,57/cabeça.
Apesar do movimento de baixa ainda permanecer, o mercado para o macho jovem ainda se mantém firme comparada à arroba do boi gordo, que trabalha em patamares mais inferiores que em 2011. Enquanto o preço pago pela arroba do boi gordo obteve, na variação de abril do ano passado até o mês passado, desvalorização de 8,4%, o preço pago pelo bezerro no mesmo período registrou uma queda de apenas 3,0%.
Fonte: IMEA, adaptada pela Equipe BeefPoint.