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MT define ações contra eventual foco de aftosa

O Estado do Mato Grosso quer estar preparado, caso ocorra o surgimento de um foco de aftosa em seu território. Para diminuir o tamanho do estrago que esta situação tradicionalmente traz para os mercados, o governo e setor produtivo estudam como aprimorar os procedimentos a serem adotados nesta situação. Representantes dos dois segmentos se reúnem hoje em um seminário, em Cuiabá, para, ao fim, produzir um documento – ou pelo menos, uma versão inicial – com as ações e atribuições de cada segmento na erradicação de um possível foco.

Segundo Antônio Carlos de Souza, secretário-executivo do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa-MT), a idéia é preparar toda a sociedade para enfrentar o problema, caso ele venha a acontecer, e não somente aqueles que estão diretamente envolvidos, como os órgãos oficiais de defesa animal, os técnicos, os pecuaristas e os membros das indústrias.

Por isso, a questão mercadológica da carne será um dos destaques no seminário Emergência Sanitária – Febre Aftosa. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Ênio Marques, vai mostrar as implicações internas e externas no comércio de carnes decorrentes dos focos de aftosa do Cone Sul. O coordenador-geral do Fórum Nacional de Pecuária de Corte, Antenor Nogueira, falará sobre o andamento do programa de divulgação da carne brasileira no exterior, e o presidente da Federação da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, vai mostrar a importância do status sanitário de um rebanho livre de aftosa na conquista de novos mercados.
Questões técnicas também serão abordadas, por representantes do Ministério da Agricultura e do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa). O epidemiologista do Panaftosa, Gilfredo Comparse Darsie, vai detalhar quais as medidas adotadas para a erradicação da doença com o ressurgimento de focos na América do Sul e Europa. E o coordenador do programa de aftosa do Ministério, Jamil Gomes de Souza, vai explicar quais são as medidas sanitárias obrigatórias previstas no Código Zoossanitário Internacional em caso de focos.
O seminário está sendo organizado pelo Ministério da Agricultura, governo do Estado, Confederação Nacional da Agricultura, Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato) e Fefa-MT.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Francisca Medeiros), adaptado por Equipe BeefPoint

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