Hora da vacina: O mês de maio é caracterizado pela primeira etapa da campanha anual de vacinação contra a febre aftosa no Estado, que neste ano deve contemplar 13 milhões de animais com idade de 0 a 24 meses (Indea).
O preço da dose da vacina se manteve estável, com média de R$ 1,51 em abr/15, aumentando apenas 0,4% em um ano. Já a valorização de 19,1% no preço da arroba no mesmo período formou um cenário positivo para o produtor, tendo em vista que a relação de troca entre a arroba do boi gordo por doses da vacina melhorou 18,6%, podendo-se adquirir 88,5 doses do produto com a venda de uma arroba.
Independentemente disso, é de extrema importância que o bovinocultor vacine seu rebanho, evitando assim problemas legais e principalmente manter Mato Grosso livre da doença. Essa ação resulta em um Estado cada vez mais sólido e confiável em sua produção, tornando-se mais forte tanto no cenário nacional como no internacional.
O mercado do boi gordo apresentou mais uma semana de alta nos preços, fechando a R$ 134,28/@ para o boi gordo, com valorização de 0,15%, e R$ 126,72/@ para a vaca gorda, com alta de 0,22%.
No mercado futuro houve queda de 1,49% para os negócios de mar/15, fechando a R$ 147,35/@ e alta de 3,64% para out/15, com a arroba a R$ 152,08.
O preço do bezerro subiu 0,87%, elevando- se para R$ 1.287,50/cabeça, com baixa da relação de troca boi/bezerro em 0,71%, fechando a semana em 1,77.
Entre março e abril/15, o volume exportado de carne bovina subiu de 22,43 mil toneladas para 26,57 mil TEC e a arrecadação subiu de US$ 75,13 milhões para US$ 90,11 milhões.
RETOMANDO O NÍVEL: O mês de abril apresentou, para o Estado, o maior nível em exportação de carne bovina no ano de 2015.
No mês em que a China reduziu sua importação da proteína bovina mato-grossense em 49,3%, mais uma vez a Rússia e a Venezuela contribuíram para elevar o saldo, com acréscimo no volume importado de 39,6% e 77,2%, respectivamente.
Ao todo foram 26,57 mil toneladas em equivalente carcaça, elevação de 18,4% em relação a março/15, sendo este o primeiro mês do ano em que se registrou volume próximo da média de exportação do Estado no ano de 2014 (26,49 mil TEC).
Esse volume 18,4% maior é ainda mais expressivo se analisando a conjuntura, pois, considerando o somatório do que foi exportado pelos demais estados do Brasil (94,61 mil TEC), diferentemente de Mato Grosso, o agregado do restante do país apresentou queda de 5,4% no mesmo período, destacando a força e importância da exportação de carne bovina mato-grossense.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).