Cinco ações foram apontadas como fundamentais para a melhorar a competitividade da cadeia produtiva da bovinocultura de corte, em Mato Grosso. Algumas já estão sendo encaminhadas diante da urgência em melhorar a competitividade do setor, no estado, conforme constatou o Diagnóstico realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte (Fabov) e uma equipe técnica das universidades federais de Viçosa, Minas Gerais (UFV) e de Mato Grosso (UFMT).
Cinco ações foram apontadas como fundamentais para a melhorar a competitividade da cadeia produtiva da bovinocultura de corte, em Mato Grosso. Algumas já estão sendo encaminhadas diante da urgência em melhorar a competitividade do setor, no estado, conforme constatou o Diagnóstico realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte (Fabov) e uma equipe técnica das universidades federais de Viçosa, Minas Gerais (UFV) e de Mato Grosso (UFMT).
Os principais pontos apontados são: cumprir os procedimentos de rastreamento (Sisbov), desenvolver o diagnóstico do meio ambiente ligado à pecuária, levantar e caracterizar as propriedades rurais para melhor conhecimento da realidade local e direcionamento das ações, estudar os impactos da expansão dos confinamentos e melhorar a organização setorial. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (21).
Os pesquisadores ouviram todos os envolvidos no setor. Foram entrevistados 60 agentes, sendo 12 representantes do segmento de insumos, 25 produtores, 5 representantes de abatedouros e frigoríficos, 5 agentes de distribuição e 13 representantes de agências e instituições. “A cadeia da carne envolve hoje cerca de R$ 4 bilhões. Ela nunca foi avaliada de forma tão profunda e nós queremos transformar este diagnóstico em ações para melhorar a relação entre produtores, frigoríficos e consumidores”, disse o presidente da Famato, Rui Prado.
Para resolver as questões relacionadas à organização e concentração de dados, os produtores também já estão se articulando. Uma associação especifica da pecuária de corte será criada oficialmente hoje, durante a reunião da comissão de Pecuária de Corte da federação. A reestruturação do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) da Famato, com recursos dos fundos de apoio às culturas de soja (Facs) Algodão (Facual) e Bovinocultura de Corte (Fabov), está em andamento e será implementada em janeiro de 2008.
“O próximo passo é definir o que será feito e quanto vai custar para alocamos orçamento e executar todas as ações. A organização do produtor e a concentração de dados, que hoje é muito dispersa, vai nos dar muitos elementos para avaliar uma série de políticas, inclusive de natureza governamental”, considerou o presidente do Fabov, Júlio Ferraz Rocha.
A formação e a capacitação profissional são dois grandes problemas apontados pelos pesquisadores que estão diretamente ligados à falta de gestão da propriedade. Nesse sentido, o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famato, Normando Corral, disse que o levantamento também irá nortear as ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-AR/MT). “Todos os elos têm que conversar se não, todos perdem” afirmou.
As informações são da Famato.
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Quero parabenizar a Famato pelo trabalho que visa um melhoramento da competividade na cadeia de carne bovina em MT. As pesquisas, sem dúvida são de grande interesse para os outros estados também e podem de fato trilhar novos rumos para a pecuária. Espero que todos os elos da cadeia sejam ouvidos e principalmente a organização de produtores seja intensificada através de alianças e cooperativas. O que fazer com os assentamentos e como ajudar estes a cumprir o papel de fornecer a sustentabilidade própria deve no meu ver fazer parte do estudo.