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MT: Estado precisa de mais estrutura para agilizar auditorias do Sisbov

A liberação dos recursos para Mato Grosso deverá agilizar também o processo de auditorias em fazendas que estão na lista de espera da auditoria para exportar carne bovina in natura à União Europeia. O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), Décio Coutinho, acredita que esse montante deverá dar um novo rumo para as exportações de Mato Grosso. "Estamos trabalhando para que o número de fazendas aptas a exportar seja maior do que as que estão na lista de espera", revela ele.

A liberação dos recursos para Mato Grosso deverá agilizar também o processo de auditorias em fazendas que estão na lista de espera da auditoria para exportar carne bovina in natura à União Europeia. O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), Décio Coutinho, acredita que esse montante deverá dar um novo rumo para as exportações de Mato Grosso. “Estamos trabalhando para que o número de fazendas aptas a exportar seja maior do que as que estão na lista de espera”, revela ele.

Atualmente, o Estado possui 247 propriedades habilitadas a exportar carne para o mercado europeu dentro das normas exigidas.

No entanto, a lista de espera é longa. De acordo com informações da superintendência do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, 418 fazendas esperam serem auditadas. Mas a coordenadora do Sistema para Certificadora de Rastreabilidade de Rebanhos Bovino e Bubalino (Sisbov) da superintendência regional do Mapa, Patrícia Cristina Borges Dias, conta que apenas 40% das propriedades mato-grossenses se enquadram nas regras exigidas pelo mercado europeu.

As liberações que ocorrem após auditorias realizadas nas fazendas pelos técnicos do Mapa, em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) sofrem com a falta de infraestrutura necessária para a realização das visitas auditadas. “Temos mais de 50 auditores, do Mapa e Indea, prontos para realizar o trabalho”, conclui Dias.

As informações são da Folha do Estado/MT, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Bruno Costa da Silva disse:

    As coisas são tão engraçadas!

    Os frigoríficos já estão (rejeitando) o gado aprovado a exportação que tem como oferta hoje no mercado.
    E eles querendo aumentar as propriedades.
    Será que é por acaso, ou alguém está lucrando com isso.

    Garanto que na hora da negociação não há diferença de preço e nem por isso os frigoríficos deixa de exportar.

    Meus caros falei rejeitando mas isso é só no momento de pagar o prêmio.

    Os produtores têm que aprender a ser pusso firme também, se não há diferença de preço, também não tem boi rastreado, é só tirar o brinco na hora do embarque garanto se isso for feito logo logo as coisas se ajeitam. (Se tivéssemos apoio de quem nós elegemos garanto que isso não aconteceria.)

  2. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Alocar mais recursos públicos para realização das auditorias é fundamental para ampliação da lista de propriedades habilitadas, mas será que após um ano e meio de necessidade de auditorias oficiais em 100% dos ERAS para habilitar a exportação de carne oriunda dos mesmos não deveríamos avaliar os resultados e implantar um processo técnico de amostragem ao menos nas auditorias oficiais de re-certificação?

    O fato é que no atual modelo implantado a medida que a lista de propriedades habilitadas cresce gastamos cada vez mais recursos públicos apenas para manter na lista as propriedades já habilitadas.

    Mas será um ERAS que já foi auditado pelo governo uma, duas, tres ou mais vezes com sucesso precisa continuar a ser auditado semestralmente (ou bimensalmente no caso dos confinamentos) pelo governo?

    Se os recursos adicionais fossem destinados em grande parte apenas a realização de auditorias em ERAS que estão na fila de espera ai sim teríamos condições de realmente acelerar a habilitação de novas propriedades.

    O que não podemos, por conta de um re-estruturação maior em curso, é deixar de implantar ajustes simples no atual sistema. Afinal nenhuma transição de sistemas é instantânea e ainda teremos que conviver com o atual sistema por algum tempo.

  3. Osvaldo Chibiaque de Lima disse:

    o mercado que melhor remunera a carne,é extremamente exigente,quem

    desejar produzir para esse mercado,deverá adaptar-se as normas exigidas

    para tal.infelizmente,vivemos em um país em que a produção primária é –

    relegada,tratada como assunto de menor urgencia.Temos um ministério –

    inoperante,poucos recursos, técnicos desestimulados.Enquanto isso,o produtor

    investe em rastreabilidade na expectativa de melhor remunerar sua ativida

    de e trazer divisas para o país,fica a merce da ação de um governo inoperan

    te que só dá apoio aos baderneiros dos sem terra.

  4. Eduardo Luiz Ferraz de Souza disse:

    Senhores
    Tenho uma fazenda esperando auditoria do ERAS no MT, tive todas as fazendas sempre no SISBOV, nunca recebi nada por isso, pior varias e varias vezes embarquei boi sem nenhum diferencial, pior quando criaram o tal modelo B, ai q foi o fim mesmo para quem certificava e esperava um diferencial pelo gasto e serviceira q dá.
    Pois bem o ERAS ta com os dias contados na minha fazenda, se não receber a visita e for aprovado, deixo o mais rápido possível o serviço.
    Gastei uma grana q podia ter investido em pessoal, na minha família, enfim em algo q realmente valha a pena e faça diferença.
    Me vem a mente a imagem de meu avô de olho em mim e como q me dizendo: “Mas meu filho você caiu nessa!”
    Se eu tivesse a experiência de meu avô não tinha entrado, porque quem quiser carne certificada que faça, que gaste, que toque o processo!
    Um abraço aos amigos!

  5. Paulo Victor Dias Borba disse:

    A rastreabilidade e uma ferramenta de agregação de valor ao produto comercializado, no entanto enquanto os frigorificos tiverem o poder de comercialização, pagando o que acha que deve ser pago, o pecuarista deve analizar bem a situação para entrar no ERAS. Atualmente o prêmio pago ao pecuarista e um valor bem inferior ao valor negociado no inicio de 2009, e quanto mais propriedade forem aprovados, maior e a redução no prêmio pago aos pecuarista, visto que quanto maior a oferta menor e o preço.