Sobre a situação calamitosa do Indea, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José Bernardes, afirma que demonstra um desrespeito do governo para o setor. “Representamos 70% do PIB do estado mas não estamos sendo valorizados”.
Os produtores de Mato Grosso que fazem fronteira com a Bolívia deveriam estar ocupados com a aquisição das vacinas contra a febre aftosa para imunizar o rebanho bovino, mas a preocupação do setor é que a campanha de vacinação fique prejudicada devido a falta de estrutura do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).
A vacinação nos animais será realizada entre os dia 1º e 30 de novembro, no entanto, o trabalho de fiscalização e orientação terá início na próxima semana. “Isso se tiver veículos funcionando para que os fiscais consigam ir até as propriedades”, reclama a presidente do Sindicato Estadual dos Servidores do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário (Sintap-MT), Diany Dias.
Segundo ela, dos 282 veículos que o órgão possui apenas 254 estão funcionando. “O governo depositou R$ 526 mil para que os carros sejam revisados e reformados, mas não liberou o orçamento para o investimento na frota”, explica. De acordo com a representante dos servidores, as melhorias na estrutura do Indea prometidas pelo governo ainda não atendem as reivindicações da categoria.
Outros R$ 700 mil foram direcionados ao Indea para o pagamento de fornecedores, funcionários e terceirizados. Ela afirma que, com a atual estrutura do órgão, os fiscais não conseguiram fazer um bom trabalho na campanha de vacinação.
O coordenador de defesa agropecuária do Indea, Alisson Cericatto, a vacinação assistida, ou seja, o acompanhamento dos fiscais no momento em que o produtor está vacinando o gado, é obrigatória em todas as propriedades situadas na região da fronteira com a Bolívia. No restante do estado, estimasse que a vacinação com apoio dos servidores do Indea será feita em 2% do total de fazendas em cada município.
Sobre a situação calamitosa do Indea, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José Bernardes, afirma que demonstra um desrespeito do governo para o setor. “Representamos 70% do PIB do estado mas não estamos sendo valorizados”.
Fonte: G1 MT, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.