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MT: frigoríficos ociosos podem demitir funcionários

O ritmo das demissões na indústria frigorífica de Mato Grosso continua acelerado. Somente uma empresa, o frigorífico Quatro Marcos, já demitiu 120 funcionários por conta da paralisação dos abates, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Várzea Grande e Cuiabá (Sintia). O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado (Sindifrigo), Luís Antônio Freitas Martins, atribui a situação à falta de gado para movimentar a planta.

O ritmo das demissões na indústria frigorífica de Mato Grosso continua acelerado. Somente uma empresa, o frigorífico Quatro Marcos, já demitiu 120 funcionários por conta da paralisação dos abates, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Várzea Grande e Cuiabá (Sintia).

Segundo o presidente do sindicato, Valdeci Santos de Paulo, a justificativa da empresa é que “não existe matéria-prima [boi] para abate”. Ele acredita que esta foi a maior “enxurrada de homologações” de uma única empresa este ano. “Não temos informações de que outra empresa tenha demitido tantos trabalhadores”.

A reportagem do Diário de Cuiabá fez contato ontem com a Assessoria de Imprensa do grupo, em São Paulo, mas não obteve retorno.

O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado (Sindifrigo), Luís Antônio Freitas Martins, atribui a situação à falta de gado para movimentar a planta de Quatro Marcos (a 315 quilômetros ao oeste de Cuiabá). “Sem matéria-prima, não tem como trabalhar e qualquer empresa é obrigada a parar”, disse ele.

“Vemos a situação com tristeza, mas acreditamos que o frigorífico Quatro Marcos irá se recuperar, uma vez que é um grupo forte e tem compromisso com Mato Grosso”. Segundo o presidente do Sindifrigo, o momento para o setor “é muito delicado” e exige bastante cautela por parte da indústria.

Na avaliação do Sindifrigo, a cotação da arroba do boi gordo está acima da realidade. “Os preços estão muito altos, enquanto a carne está em baixa. Os contratos são curtos e, cada vez mais, as exportações são menores em volume físico. Os importadores não estão querendo pagar o preço que os frigoríficos precisam e já estamos no vermelho”, reclamou Luís Antônio.

A matéria é de Marcondes Maciel, publicada no jornal Diário de Cuiabá, resumida e adptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Adimar Leonel Souto disse:

    Onde esta o problema, precisa-se descobrir a causa porque as industrias não estão conseguindo sobreviver, e com certeza os pecuaristas estão na mesma condição. Então precisamos urgentemente descobrir e corrigir o que está causando o desiquilibrio da atividade, não acham?

    Saudações.