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MT: greve trava exportação de 1,7 mil toneladas de carne

A greve dos fiscais agropecuários - vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que já dura 6 dias, impediu o envio de 1.725 toneladas de carne bovina 'in natura' congelada para o mercado internacional. As cargas não puderam ser embarcadas porque dependem da certificação necessária para a exportação e estão paradas nas indústrias.

A greve dos fiscais agropecuários – vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que já dura 6 dias, impediu o envio de 1.725 toneladas de carne bovina ‘in natura’ congelada para o mercado internacional. As cargas não puderam ser embarcadas porque dependem da certificação necessária para a exportação e estão paradas nas indústrias. Enquanto isso, as empresas vão atingindo sua capacidade máxima para estocagem da carne. Pelo menos duas já chegaram ao limite.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo) Luis Freitas, ainda não é possível mensurar, em termos financeiros, as perdas geradas pela não exportação de carne nestes cinco dias. Ainda de acordo com Freitas, não se cogita redirecionar a produção. “Quando você produz carne para o mercado externo é uma carne manipulada de acordo com as exigências de cada cliente. Geralmente é um produto destinado para cada mercado. Já há prejuízos”, ponderou Freitas.

Além disso, conforme os números do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) , 657 mil toneladas de fertilizantes estão impedidas de entrarem no estado porque nos portos dependem da autorização, destaca o delegado sindical Nilo Silva Nascimento. “Parte está atracada ou aguardando a anuência”, cita o representante sindical.

A primeira semana de greve também foi marcada ações na esfera jurídica para garantir a retomada os serviços dos fiscais agropecuários. A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que 100% dos fiscais grevistas retornassem ao trabalho. Em sua decisão, o ministro relator Napoleão Nunes Maia Filho, disse ser ‘incontestável a necessidade de compatibilidade do direito a greve com a manutenção dos serviços essenciais e indispensáveis à população’.

Fonte:  G1 MT, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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