Após pressão da Federação da Agricultura do Mato Grosso (Famato), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), dividirá a lista de fazendas embargadas no estado. Uma vai relacionar as áreas sob possível embargo por crime ambiental e outra com áreas já embargadas. Para que a entidade levante mais dados sobre as propriedades.
Após pressão da Federação da Agricultura do Mato Grosso (Famato), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), dividirá a lista de fazendas embargadas no estado. Uma vai relacionar as áreas sob possível embargo por crime ambiental e outra com áreas já embargadas. Para que a entidade levante mais dados sobre as propriedades.
Inicialmente, uma lista no site do órgão aponta cerca de 1.228 áreas embargadas em Mato Grosso, devido a diversos crimes ambientais, como pesca ilegal, criação de animais em extinção sem a devida licença do instituto, desmate e ausência de documentações em geral sobre licenças ambientais.
Em reunião em Brasília, na terça-feira (8), o Ibama explicou que durante visitas realizadas em diversas propriedades do estado, em períodos alternados, foram detectadas diversas irregularidades ambientais nos mais diversos níveis e categorias.
A Famato solicitou que o Ibama retirasse a lista do site, apurasse as informações, para depois divulgá-las, mas o presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, concordou apenas em dividir a listagem. Agora, a Famato encaminhará aos sindicatos rurais do estado um ofício solicitando informações das áreas apontadas na lista do Ibama.
De acordo com o presidente da federação, Rui Prado, caso seja detectada alguma arbitrariedade, a entidade entrará com recursos judiciais. “Infelizmente não estamos encontrando clareza nesta listagem. Estamos no aguardo do novo ajuste do Ibama, que garantiu a distinção das 300 áreas em duas situações”, disse, alegando que na lista constam propriedades que ainda estão dentro do prazo de regularização.
As informações são da Famato.
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O Presidente Lula referiu-se à hipocrisia de paises e organismos internacionais que combatem a produção de biocombustiveis.
Com razão, sem dúvida. Mas aqui temos a hipocrisia do IBAMA e do INCRA inventando desmatamentos em plena época de chuvas no Mato Grosso e Para, que não somente não existiram como foram desmentidos por levantamento in loco da Secretaria de Meio Ambiente do MT.