A partir do dia 1º de dezembro o Mato Grosso estará apto a exportar carne para o mercado Europeu. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, destacou que a conquista deve-se às ações conjuntas entre governo federal, estadual e o setor privado.
A partir do dia 1º de dezembro o Mato Grosso estará apto a exportar carne para o mercado Europeu. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, destacou que a conquista deve-se às ações conjuntas entre governo federal, estadual e o setor privado que intensificaram as solicitações para que todo território mato-grossense estivesse apto à exportação de carne para o mercado europeu, ou seja, sem a separação de áreas dentro do Estado.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, fez o anúncio, em Cuiabá, que as áreas Sul e Norte de Mato Grosso também foram aprovadas pelo Comitê Veterinário Permanente e reiteradas pela Diretoria Geral para Saúde e Consumidores da União Européia (DG-Sanco).
“Graças ao trabalho de parceria entre os governos federal, estadual e o setor privado – que assumiu suas responsabilidades no processo -, conseguimos incluir essas duas regiões cobrindo 100% do rebanho bovino de Mato Grosso apto à exportação totalizando, hoje, 26 milhões de cabeças de gado. Devemos esse avanço também a credibilidade do Indea que soube garantir a sanidade dos animais e fez com que a União Européia confiasse no nosso relatório. Pela primeira vez tivemos notícia que a UE aprovou novas propriedades sem a averiguação in loco, acreditando no nosso prognóstico e na seriedade do governo federal e de Mato Grosso”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério.
Já o presidente do Indea, Décio Coutinho, lembrou que a conquista só foi possível após empenho e comprometimento principalmente do setor privado. “Temos dois momentos bem distintos, um antes e outro depois que o setor privado assumiu suas obrigações e responsabilidades junto às ações do Governo do Estado. Esse reconhecimento só veio porque a situação mudou. Houve o interesse do produtor em vacinar o rebanho e o empenho do Governo do Estado e das entidades da iniciativa privada em intensificar o trabalho de vigilância sanitária animal em todo o Mato Grosso, especialmente nas regiões de fronteira onde o risco de se contrair a doença é maior”, afirmou o presidente do Indea/MT.
Apesar da conquista dessa habilitação ser muita boa para o país, criando um território contínuo, sem fragmentos de trechos não habilitados em seu interior, como ressaltou Inácio Kroetz, e melhorando as perspectivas de crescimento da pecuária nacional, o produtor rural ainda deve demorar um pouco para realmente se beneficiar da nova habilitação. Isso ocorre porque devido a problemas com escassez de oferta de boi gordo e crédito e retração nas exportações à UE, a maioria dos frigoríficos diminuiu o valor do diferencial pago aos bois aptos a produzir carne para a Europa.
Juan Carlos Lebrón, diretor-executivo da Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON), diz que os prêmios, antes entre 15% e 20% por arroba, hoje são de 3% a 4%. “Esses percentuais não justificam o esforço que o pecuarista faz para manter a estrutura de controle, que exige tolerância zero.” Para saber mais a respeito clique aqui.
A matéria é do Só Notícias/MT, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Parabéns ao FEFA, INDEA e FAMATO e, sobretudo, ao MAPA que não mediu esforços para atingir o objetivo excepcional muito bem recordado pelo Secretário Kroetz – “Pela primeira vez tivemos notícia que a UE aprovou novas propriedades sem a averiguação in loco, acreditando no nosso prognóstico e na seriedade do governo federal e de Mato Grosso!”.
Para os bons entendedores, especialmente do Estado do Mato Grosso, eu gostaria de citar duas frases publicadas pelo BeefPoint:
1) “Repreende o amigo em segredo e elogia-o em público.” Leonardo da Vinci;
2) “Dentre todas as dívidas, a mais sagrada é a do reconhecimento.” Benjamin Franklin
A “parceria” mencionada pelo Presidente do Indea deveria ser reiterada pelo FEFA, pela FAMATO e por todo o segmento produtivo do Estado do MT com vistas a manter o resultado duramente conquistado e que não deve ser abandonado independentemente da crise pela qual passa o setor inclusive por falta de propriedades habilitadas pela UE!
Cordialmente,