Na hora do pagamento no frigorífico, a arroba do boi vale, em média, 7% a mais que a da vaca. A conversão alimentar do macho é bem superior, porém, esse favorecimento do custo da arroba magra da fêmea tem dado a opção de fazer a recria e a engorda da fêmea. Outro motivo que tem gerado maior abate de fêmeas é que muitos pecuaristas estão com problemas com a renda da atividade.
Os criadores de gado de Mato Grosso estão abatendo mais vacas que bois. Existem alguns pecuaristas que deixaram de criar bezerros há dez anos, e investiram apenas na recria do gado. Hoje, compram fêmeas com até dez meses por R$ 500. Um macho, com a mesma idade, é bem mais caro, R$ 700.
Na hora do pagamento no frigorífico, a arroba do boi vale, em média, 7% a mais que a da vaca. A conversão alimentar do macho é bem superior, porém, esse favorecimento do custo da arroba magra da fêmea tem dado a opção de fazer a recria e a engorda da fêmea.
Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso, outro motivo que tem gerado maior abate de fêmeas é que muitos pecuaristas estão com problemas com a renda da atividade. De acordo com Luciano Vacari, superintendente da Acrimat, se não há renda, tem que se desfazer do seu estoque, e o estoque do pecuarista é a fêmea.
O resultado de todo este cenário é que o número de fêmeas enviadas para o abate cresceu. Em 2011, 34% dos animais enviados para os frigoríficos eram vacas. No ano passado, o percentual subiu para 47%. A consequência do alto índice de abates de vaca vai ser mais sentida daqui a dois anos. A tendência é que a oferta de bezerros seja bem menor e, com isso, o custo para repor os animais no pasto vai aumentar.
Fonte: G1, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.