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MT: pecuaristas aceleram abate de fêmeas

No primeiro semestre deste ano, o número de fêmeas abatidas em Mato Grosso superou o de machos. Foram mais de um 1,540 milhão de matrizes, que representaram quase 53% do total de abates.

No primeiro semestre deste ano, o número de fêmeas abatidas em Mato Grosso superou o de machos. Foram mais de um 1,540 milhão de matrizes, que representaram quase 53% do total de abates.

Tradicionalmente, o preço pago pela arroba da vaca é menor que o do boi gordo. Em Mato Grosso, a diferença chega a 10% dependendo da região, por isso, o descarte de fêmeas tem que ser estratégico.

Segundo a Associação de Criadores de Mato Grosso, que representa os criadores do estado, um dos fatores para a maior participação de fêmeas no abate foi a baixa rentabilidade dos negócios. Luciano Vacari, superintendente da Acrimat, afirma que a atividade de cria não está remunerando o criador e ele se desfaz dos animais para fazer caixa.

Os pecuaristas acham que o descarte acelerado de fêmeas deve provocar reflexos na pecuária com a escassez de bezerros. A consequência é que o rebanho pode sofrer redução e os animais serão mais valorizados.

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Fonte: G1.com.br, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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