Pecuaristas de Cuiabá estiveram reunidos ontem na sede da Famato, discutindo os problemas e elencando prioridades do setor, com vistas à inclusão das reivindicações da pecuária no Pacote de Medidas de apoio do governo federal. A pauta tem detalhes que envolvem de problemas de comercialização no mercado internacional a investimentos em sanidade animal por parte do governo federal.
No MT, um dos principais problemas é a área não habilitada para exportação à UE, um total de 54 municípios que representam 50% do rebanho bovino do estado, mais de 13 milhões de cabeças de gado.
Entre as alternativas aventadas está a ratificação junto à UE incluindo os municípios mato-grossenses na área habilitada. Esta medida, no entanto, depende do parecer favorável da comissão de técnicos dos países que fazem parte deste bloco, que no próximo dia 4 de julho estarão no Brasil avaliando o sistema de rastreabilidade do país, o Sisbov.
Por outro lado, o primeiro passo para reabilitação de Mato Grosso, na OIE, como área livre de febre aftosa com vacinação acontece, ainda este mês, com a sorologia de 10 mil animais, em 32 municípios do estado. Segundo o presidente do Indea, Décio Coutinho se “perdermos a nossa condição sanitária será o fundo do poço”. A notícia é do Diário de Cuiabá.