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MT: pecuaristas temem ultimato da União Européia

O ultimato dado pela União Européia para o Brasil cumprir as exigências do bloco com relação a sanidade e rastreabilidade da carne bovina assustou o setor produtivo de Mato Grosso.

O ultimato dado pela União Européia para o Brasil cumprir as exigências do bloco com relação a sanidade e rastreabilidade da carne bovina assustou o setor produtivo de Mato Grosso, segundo reportagem de Marcondes Maciel, do Diário de Cuiabá/MT. “Seria um caos para toda a cadeia produtiva se isso [fechamento do mercado europeu] acontecesse”, advertiu o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas Martins.

Atualmente, sete grandes frigoríficos do estado exportam carne in natura para a Europa. “Temos feito a nossa parte no que diz respeito ao controle do rebanho e obtivemos grande avanço nos últimos anos. Não podemos retroceder”, ressaltou Martins.

No primeiro trimestre deste ano, as carnes bovinas registaram incremento de 76,27% no volume negociado em relação ao mesmo período de 2006 e somou U$S 146,35 milhões. Só a UE, com participação de 48,34% sobre a pauta estadual, contabiliza negócios de US$ 448,45 milhões no período.

O presidente da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat), Jorge Pires de Miranda, defende a rastreabilidade do rebanho e da propriedade, mas apontou que o produtor não tem sido beneficiado por isto. “Isso tem sido um desalento para o setor, que está trabalhando com rentabilidade negativa”, frisou.

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