“Reforçamos a fiscalização na divisa com o Pará e não há risco para o Mato Grosso”. Com esta frase o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Décio Coutinho, sintetiza os procedimentos preventivos de Mato Grosso para impedir eventual contaminação de seu rebanho em conseqüência do surgimento de um foco de febre aftosa no município de Monte Alegre, no Pará.
Coutinho explicou que o Indea dobrou suas equipes fixas nos postos fiscais de divisa, em Vila Rica (BR-158) e na Serra do Cachimbo (BR-163) e as unidades móveis que atuam naquelas regiões. De igual modo, uma equipe do Indea, que compartilha com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) a fiscalização na BR-163, em Vila Riozinho, também recebeu reforços.
O cerco ao Pará continuará até amanhã, data em que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgará o resultado do estudo de análise de risco dos estados vizinhos ao Pará. Dependendo da situação poderá ocorrer suspensão de tráfego de animais, reforço de vacinação ou quarentena.
Fonte: Diário de Cuiabá/MT (Eduardo Gomes), adaptado por Equipe BeefPoint