Para acelerar os trabalhos de vacinação do rebanho mato-grossense, técnicos do Instituto Nacional de Defesa Agropecuária (Indea/MT) e dos demais órgãos envolvidos na campanha iniciaram um ciclo de visitas e reuniões em 27 municípios com o maior número de assentamentos rurais para tratar das estratégias locais de vacinação e conclamar os pecuaristas a imunizar o gado.
Todas as regiões do Estado terão de vacinar os rebanhos nesta etapa – que vai de 1o a 30 de novembro -, que é obrigatória para todas as faixas etárias, “de mamando a caducando”, como faz questão de frisar o presidente do Indea, Décio Coutinho.
O presidente do Indea lembrou que qualquer proprietário que encontre dificuldades para realizar a vacinação deve procurar uma unidade regional do órgão ou buscar informações pelos telefones do “Disque-Aftosa”, 65-800-3015. As ligações são gratuitas.
Para o presidente do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa), deputado estadual Zeca D’Ávila, o fechamento das fronteiras de Mato Grosso com os estados onde está havendo ocorrência de casos de febre aftosa é imprescindível para manter o Estado livre da doença. Os produtores rurais, segundo ele, estão fazendo a parte deles, que é vacinar o rebanho, porém o governo Federal continua sendo relapso no que diz respeito à fiscalização das fronteiras brasileiras, obrigação indelével da União.
Fonte: Diário de Cuiabá (por Marcondes Maciel), adaptado por Equipe BeefPoint