êmeas na dianteira: Na última quarta-feira (18/01) o Indea-MT divulgou as informações referentes à vacinação do rebanho mato-grossense realizada em novembro/16, ao todo foram vacinadas 99,62% das 30,21 milhões de cabeças. Além do alto nível de imunização, destacam-se também os números alcançados pelos pecuaristas mato-grossenses, este é o maior rebanho bovino da história, com crescimento de 3,32% em comparação com 2015. Tal avanço adveio principalmente do processo de retenção de fêmeas, que vem acontecendo no Estado há mais de três anos. Para se ter ideia, o número de vacas registrou acréscimo de 1,57 milhão desde 2013. A título de comparação, o número de machos cresceu apenas 233,12 mil no mesmo período. Dito isto, ainda que tal resultado soe positivo para a cadeia, o pecuarista deve se atentar para um possível excesso na oferta de bovinos, que pode resultar em desvalorizações nas cotações.
* Depois da valorização da última semana, a arroba do boi gordo e da vaca gorda tornou a cair, ficando cotados a R# 127,42 e R$ 123,04, respectivamente.
* A escala de abate esteve próxima do valor da última semana, registrando leve queda de 0,17 dia, fechando a semana com média próxima aos oito dias.
* Puxados pela desvalorização da carne com osso no atacado, todos os equivalentes apresentaram redução nesta semana, o equivalente físico registrou redução de 2,93%.
* O último mês de 2016 registrou queda no abate de bovinos no Estado, retraindo 0,93% em comparação com novembro/16. Foram abatidas 401,52 mil cabeças em dezembro/16.
ABAIXO DE 36: Além dos dados de rebanho, o Indea-MT tornou disponíveis os dados de abate de bovinos referentes ao mês de 2016, podendo, assim, realizar-se um “apanhado” do ano que se passou. Em Mato Grosso, já se observa há alguns anos que o Estado vem demonstrando uma tendência em abater animais com menos de 36 meses. Já é o quinto aumento consecutivo na participação desses animais no abate mato-grossense, representando, em 2016, 63,02% do total abatido. Ao se relacionar a idade desses animais com o peso médio da carcaça, observa-se um bovino que está sendo abatido cada vez mais pesado, e mais jovem, visto que o peso médio da carcaça vem aumentando desde 2011. Isso mostra que, mesmo em um ano que o preço da arroba do boi gordo se mantve estável, os produtores estão investindo em tecnificação e aperfeiçoando condições de manejo, visando a melhores resultados da porteira para dentro.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).