Segundo o prefeito de Rondolândia/MT, José Guedes de Souza, o município está com 100 mil bois prontos para o abate, que não podem sair do município. “Vendemos para os mercados de Pontes e Lacerda, Araputanga e São José dos Quatro Marcos, mas para entregar precisamos viajar aproximadamente 400 km dentro de Rondônia. Com a suspensão do status de zona livre de febre aftosa com vacinação para Mato Grosso, Rondônia não permite a entrada dos nossos animais. Em função disso não podemos vender o nosso produto”, reclama o prefeito.
Segundo o prefeito, recentemente Rondônia interditou cinco caminhões procedentes de Rondolândia e sacrificou 90 animais. O prefeito enfatiza que a situação está cada vez mais complicada, porque a base da economia do município é a pecuária.
Depois de uma reunião entre o presidente do Indea, Décio Coutinho, o superintendente da Delegacia Federal da Agricultura de Mato Grosso, Paulo Bilego e o diretor do departamento de saúde animal, do Mapa, Jamil Gomes, definiu-se que uma equipe de técnicos do Indea irá até Rondolândia para fazer a atualização de cadastros, negociar com Rondônia e estabelecer um corredor imediato de abate. As informações são da assessoria Enipec e Conbravet.