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MT: Sindifrigo contesta estudo da Acrimat

O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, diz que não concorda com os números apresentados pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), já que na opinião dele, não estão levando em consideração as perdas dos frigoríficos depois que o animal é processado e outros custos como transporte dos animais, energia elétrica, mão-de-obra, etc.

O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, diz que não concorda com os números apresentados pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), já que na opinião dele, não estão levando em consideração as perdas dos frigoríficos depois que o animal é processado e outros custos como transporte dos animais, energia elétrica, mão-de-obra, etc.

“Uma coisa é comprar só filé, outra é o boi inteiro”, complementa Freitas. Ele ressalta ainda que os números devem ser apurados de forma técnica e levando em consideração todos os custos do setor.

Já o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, diz ainda que a pequena margem de comercialização verificada no setor produtivo (pecuaristas) impossibilita novos investimentos. “Para se produzir uma arroba, gasta-se entre R$ 65 e R$ 74. Hoje a arroba custa R$ 66”, diz ao lembrar que o valor oscila durante o ano.

A matéria é de Fabiana Reis, publicada na Gazeta/MT, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Clédio Luiz Fabre disse:

    O Sr Luiz da sindifrigo, Penssa que todos é burro ou ele está equivocado, pois o frigorífico não compra o boi inteiro, ele leva pro abatedouro o boi inteiro,e, vende até o berro do boi. E ninguem compra só o filé, tem Pais que compra até o pinto do boi. E vem dizer que paga o boi inteiro, eles só pagam 51% ou no máximo 53% do boi.
    Clédio.

  2. Antonio Pereira Lima disse:

    O pior Sr Luiz Antônio,é entregar o boi inteiro e receber só a metade,ninguém paga nada pelo couro,sangue,carne industrial,antes perdia o esterco hoje vai no lugar da lenha,enfim os 48% do boi,será que não paga estas perdas,não quero nem falar de balança que leva mais 3% quando leva pouco.Agora o que mais dói Sr Luiz é vender picanha e filé tudo abaixo de preço de costela,estamos vendendo boi de R$66,00@ isto quer dizer R$4,40Kg o quilo.
    Gostaria muito de saber do Sind das Industrias qual o valor total apurado no boi,a CNA também podia levantar isto,que é a maior incógnita do mercado,eu sei que os frigoríficos que prestam serviços para terceiros conseguem viver só com a limpeza e barrigada branca,vai no supermercado e consulta o preço da rabada,figado,coração rim,buchada etc etc.
    Portanto esta frase “Uma coisa é comprar só filé, outra é boi inteiro,”não entra na minha cabeça,o Sr leva o filé e paga preço de costela e leva o boi inteiro e só paga metade,larga de conversa fiada sô.
    Um abraço

  3. Walter Magalhaes Junior disse:

    Essa sempre foi a argumentação da indústria frigorífica: boi não é feito só de picanha.
    Na verdade esta é uma afirmação que deixa muito pouco espaço para contra-argumentação para aqueles que não convivem diretamente com a indústria.
    Mas de uma coisa estejam certos, que o Sr. Clédio está correto, do boi quase tudo é vendido pelo frigorífico. Se perde somente parte dos líquidos e, temporariamente, os sólidos ruminais. Todo o resto tem preço e mercado.
    Portanto, os valores relativos ao equivalente físico nada mais são do que uma conta absurda de chegar. O indicador de dianteiro, trazeiro e ponta de agulha, nada mais é do que um valor relacionado com o aspecto carne do produto físico boi.
    Ingênuo é aquele que acredita que esta é a composição unica de receita do frigorífico. A receita de um boi para um frigorífico é composta de todos os valores arrecadados pela comercialização das partes específicas dessa unidade bovina. Desta forma, todas as entradas de recursos originadas desse animal individualmente deverão compor a receita por ele proporcionada.
    Sobre isso não é preciso dizer mais nada. Cada um deve tirar suas própiras conclusões a respeito desse assunto e imaginar o quanto um frigorífico ganha com um boi que compra. Divida o valor que você alcançar pelo peso do animal em arroba e compare com o calculo que eles fazem do equivalente físico para se certificarem se estão no lucro ou no prejuizo.
    Está na hora de descobrirem que babaca são os açougueiros, que hoje os pecuaristas têm muito mais instrução, apesar de passarem parte da sua vida no mato.