Com isso, o diferencial dos preços já se encontra em um patamar superior ao da média do mesmo período do ano passado, quando registrava 11,0%. Esse aumento no diferencial na primeira metade deste ano é atribuído ao expressivo aumento da oferta de fêmeas para o abate, superior ao observado no mesmo período do ano passado.
Oferta e Demanda: O preço pago pelo boi gordo apresentou pouca variação quando comparado ao último mês, encerrando esta semana com média de R$ 83,40/@. Enquanto isso, a arroba da vaca gorda registrou uma queda de -0,34%, sendo cotada a R$ 74,82. Apesar da ligeira queda nos preços, e de os preços se manterem, de certa forma firmes, o spread (diferença) entre eles apresentou um aumento, saindo da média de 7,4% em fevereiro deste ano para 11,4% neste mês de junho.
Com isso, o diferencial dos preços já se encontra em um patamar superior ao da média do mesmo período do ano passado, quando registrava 11,0%. Esse aumento no diferencial na primeira metade deste ano é atribuído ao expressivo aumento da oferta de fêmeas para o abate, superior ao observado no mesmo período do ano passado.
Preços da semana
A média do preço do boi gordo a vista para esta semana segue estável com uma variação negativa de 0,01%, cotado a R$ 83,35/@. Já o valor médio da vaca gorda à vista está R$ 0,28 maior que na semana passada, quando a arroba era cotada a R$ 74,97, uma variação positiva de 0,37%.
Noroeste: com uma queda de 0,14% em relação à última semana, o preço do boi gordo é cotado a R$ 82,67/@, indicando uma queda de R$ 0,12 em seu preço médio.
Norte: o preço do boi gordo à vista na região é cotado a R$ 83,42/@, uma valorização de 0,10%, representando também um incremento de R$ 0,08 em seu preço médio.
Nordeste: com o menor preço dentre as regiões, o valor cotado na semana foi de R$ 82,28/@, com uma queda de R$ 0,18 em seu preço e uma desvalorização de 0,22%.
Médio-Norte: com uma desvalorização de 0,11% na media semanal desta parte do Estado, a arroba foi cotada a R$ 83,16, demonstrando uma queda de R$ 0,09 em seu preço.
Oeste: com a maior variação dentre as regiões analisadas pelo Imea, a porção oeste do Estado obteve a maior valorização em seu preço médio na semana, cotado a R$ 83,72/@, sinalizando uma alta de 0,38% em relação à média da última semana cotada, quando o preço era de R$ 83,41/@.
Centro-Sul: comercializado a R$ 84,00/@ em Cáceres, na quarta-feira, a região centro-sul obteve uma média semanal de R$ 84,44/@, representando uma valorização de 0,22% frente à cotação da última semana quando esteve cotado a R$ 84,25/@.
Sudeste: com média semanal na arroba do boi gordo à vista de R$ 83,77, a região obteve a maior desvalorização dentre as regiões cotadas pelo Instituto, de 0,36%, representando uma queda de R$ 0,31 no seu preço médio semanal. Houve negociações da arroba em Rondonópolis a R$ 84,00 na sexta-feira.
Reposição: Neste mês de junho, o preço médio do bezerro de 12 meses, no Estado de Mato Grosso, seguiu firme negociado a R$ 688,8/cabeça, assim como a fêmea, que foi negociada a R$ 469,0/cabeça. No entanto, a diferença entre o preço dos dois animais registrou um aumento de 4,52% em relação ao spread verificado no mesmo mês do ano passado.
O movimento fez com que neste mês, o diferencial registrasse o maior nível no período correspondente a partir de janeiro de 2011, com 46,9%. Com uma queda no valor absoluto em seu preço médio de R$ 21,9/cabeça em relação a junho do ano passado, a menor demanda pela fêmea proporcionou a queda da cotação da bezerra, que foi a responsável por esse aumento na diferença entre as categorias, uma vez que o bezerro também desvalorizou R$ 10,1/cabeça
Relação de troca: A queda no preço pago pela arrobado boi gordo este ano em relação ao ano passado, em contraposição à alta registrada no preço do sal mineral de 45g P, piorou a relação de troca entre os dois produtos para o pecuarista nos últimos meses. Na variação anual referente ao mês de maio, o preço da arroba do boi gordo à vista desvalorizou 5,21%, com a média mensal passando de R$ 88,05 para o valor de R$ 83,46 no último mês.
Já a variação anual no preço do sal mineral mostrou uma alta de 4,2%, passando de R$ 31,69 em maio de 2011 para R$ 34,06 no mesmo mês de 2012. Deste modo, o poder de compra do pecuarista , que em maio de 2011 comprava 2,69 sacos de sal com uma arroba de boi gordo, recuou para 2,45 sc/@ no último mês, uma queda de 9,0% na relação de troca no período de 12 meses.
Fonte: IMEA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.