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“Não há nenhuma evidência de aumento da demanda russa por carne uruguaia”

“Sendo claro e honesto, acho que há pouca evidência de aumento da demanda russa pela carne bovina”, disse Guillermo Pigurina durante o primeiro dia da feira ProdExpo Moscou. O gerente geral da JBS no Uruguai disse que “não se vê uma reativação do mercado que nos posiciona em uma situação mais favorável a curto prazo”

Pigurina, que viajou com a delegação do Instituto Nacional de Carnes (INAC) representando a indústria frigorífica, disse que há “muitas perguntas à frente”, inclusive “se fala de uma eventual desvalorização de 10% para o rublo russo”. No entanto, ele ressaltou que se observa “um maior movimento em todas as áreas de negócios para uma melhor posição do petróleo”.

Além da estabilidade do petróleo, o gerente disse que para a carne não está aparecendo nada transformador que permite mudanças radicais. Ele acrescentou que “continuará a ser um bom mercado para o fígado, coração e rim, onde fortes vendas com preços firmes foram registradas no início deste ano”.

Além disso, antes da suspensão da Rússia às importações de carne bovina da Nova Zelândia, que se destaca pelos envios de miúdos, Pigurina indicou que esta situação deixaria um “campo aberto para trabalhar mais confortável”. Para outros produtos, é importante analisar o que fazem os concorrentes mais fortes e mais próximos, como Paraguai e Brasil.

“Curiosamente, o Paraguai não está presente com stand”, disse Pigurina, acrescentando que “isso é pouco explicável, já que o país vai participar em Dubai e não está aqui”.

Ele observou que o Paraguai “está bem posicionado na Rússia e todo mundo está olhando para essa carne, porque entra com melhores preços”.

Enquanto o Brasil com uma participação interessante “não se sabe se vão manter esses preços mais elevados, porque eles precisam para vender a esse mercado e os russos não veem que aumentem em curto prazo”.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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